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Ministério da Saúde prepara plano para caso surja nova onda de Covid

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Foto: Walterson Rosa/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta prepara um plano de contingência caso uma nova onda de Covid ocorra no país e pressione o sistema de saúde por conta da variante ômicron.

Queiroga afirmou que a pasta acompanha a situação epidemiológica de estados e municípios. Para ele, a vacinação continua sendo a principal forma de combater as variantes da Covid-19 que circulam no país.

O ministro ressaltou que também acompanha o cenário internacional e que o Brasil pode se espelhar na Espanha, que possui uma população fortemente vacinada e com a aplicação da dose de reforço. Nesse país, os casos aumentaram, mas não tem aumentado o número de óbitos.

"Estamos trabalhando aqui fortemente, hoje aqui no dia 31 de dezembro, com toda equipe do ministério para ter um plano de contingência caso tenha uma pressão no sistema de saúde como foi na primeira e na segunda onda", disse em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (31).

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o "tsunami" criado pela circulação simultânea das variantes delta e ômicron da Covid está levando "os sistemas de saúde à beira do colapso" no mundo.

No boletim epidemiológico semanal da OMS, a entidade destaca que a ômicron é altamente contagiosa e que representa um risco "muito elevado". A circulação da variante pelo mundo provocou recorde de casos nos últimos sete dias.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 128 casos de Covid pela nova variante e possui 298 casos suspeitos até 30 de janeiro. O país já possui transmissão comunitária dessa nova cepa.

Queiroga também chegou a ser questionado em relação à consulta pública aberta para a vacinação em crianças de 5 a 11 anos. O ministro disse que ela está sendo realizada por se tratar de um público específico, mas pretende ampliar para outros assuntos.

O Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ela ficará disponível no site oficial da pasta até 2 de janeiro.

Depois disso, o ministério terá mais três dias para decidir sobre a adesão de crianças desta faixa etária no PNI (Programa Nacional de Imunização).

"É um público específico, são crianças, é um assunto que a sociedade discute de maneira ampla, não é só no Brasil. A França fez um processo semelhante ao nosso e, na nossa gestão, nós vamos ampliar esse tipo de ação. Isso faz parte do próprio controle do SUS", relatou.

 

Fonte: Folhapress 

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