Segundo Leonardo Eulálio, os recursos foram repassados ao Estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas até agora não repassou à categoria. “Os reajustes já deveriam ter acontecido, mas deixaram de acontecer a 20 anos. Antes o médico tinha um espelho e sabia quanto receberia, por 20 atos cirúrgicos, por exemplo, e hoje não tem mais”, destacou.
O médico disse ainda que algumas cirurgias no Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Infantil e o Justino Luz, em Picos, já estão com algumas cirurgias suspensas. “Ninguém trabalha de graça. Tem que ter condições de trabalho. Deixando de receber, deixam de realizar cirurgias”, explicou Leonardo Eulálio.
Uma assembléia geral com a categoria será realizada no dia 22 de abril, na sede do Sindicato, onde os profissionais poderão votar pelo indicativo de greve.
“Hoje à tarde me reúno com o secretário de Saúde, Assis Carvalho. O indicativo de paralisação ficou para a próxima semana, para dar tempo para negociações e conversas. Todos os gestores têm conhecimento da realidade, os vencimentos estão atrasados”, finalizou o presidente do Simepi.
Caroline Oliveira
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