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Rio Parnaíba atinge cota de alerta em Floriano; 1 mil famílias são monitoradas

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Foto: Google Maps

O rio Parnaíba na cidade de Floriano chegou a um nível acima da cota de alerta, segundo boletim emitido pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) neste domingo (02). Em Teresina, o volume de água segue apenas em cota de atenção.

O nível atual do rio Parnaíba na capital é de 5,19 m, acima da cota de atenção de 4,80 m, sendo prevista uma elevação do nível para cota de 5,25 m nas próximas 8h, mas que ainda ficará abaixo da cota de alerta de 5,50 m.

Em Floriano o volume de água ultrapassou a cota de atenção, definida em 6,8m, e chegou a 7,15 m. A previsão que oscile em torno da cota de 7,13 m nas próximas 8h, valor que fica ainda distante da cota de inundação que é de  8,98 m.

Apesar disso, nenhuma das duas regiões alcançaram a cota de inundação até este momento.

O boletim alerta, no entanto, que em Floriano ainda é necessário o acompanhamento permanente da evolução dos níveis e a manutenção de equipes de prontidão. 

O coordenador da Defesa Civil do município, Pablo Henrique dos Santos, explicou que as cotas são como marcos definidos para monitorar a situação do volume de água em cada região. 

"Temos as três cotas. A cota de atenção é a verde, alerta é amarela e quando chegamos ao vermelho é de inundação, que é quando corre o risco de alagamento", explicou.

Pablo Henrique Santos afirmou também à reportagem que pelo menos 1 mil famílias continuam a ser monitoradas em regiões ribeirinhas da cidade. 

Com relação à Luzilândia, a cota atual do rio Parnaíba é de 3,64 m, devendo aumentar para valores próximos a 3,75 m nas próximas 12h. 

O impacto do aumento da vazão liberada em Boa Esperança desde o último no dia último 28 deve começar segundo CPRM, a ser observado na cidade a partir deste domingo (03).

Rio Poti 

Ainda segundo a Companhia de Pesquisa, os rios Poti em Teresina, Marataoan em Barras e Longá em Esperantina apresentam-se em condições normais e que deverão ser mantidas nas próximas horas.

Isso ocorre devido os baixos valores acumulados de precipitação na porção ao norte da bacia. 

Paula Sampaio
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