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Em novo protesto, motoristas do Samu em Teresina ameaçam parar atividades

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Em novo protesto, motoristas do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) ameaçaram paralisar as atividades e denunciaram o sucateamento de ambulâncias em Teresina. A categoria alega que está há dez anos sem reajuste salarial por produtividade e que o vencimento está congelado em pouco mais de R$ 800 há quatro anos. 

"Hoje o meu vencimento é  abaixo do salário mínimo. Eu ganho R$ 820. A remuneração é composta de outras gratificações, só que não levamos elas nas férias, no 13º salário e muito menos na aposentadoria", desabafou o motorista Wildomark Vasconcelos. 

Nesta quinta-feira (10), a categoria fez uma manifestação, a segunda em menos de 15 dias. Os motoristas cobram ainda a aprovação do projeto de lei de valorização da função que está parado desde o ano passado. 

"Eu não sou um simples motorista, eu sou um condutor de ambulância. Tenho curso de primeiros socorros, tenho curso de auxíliar  enfermagem, ou seja, somos qualificados e temos condições de impedir algo pior com o paciente, estancar um sangramento, prevenir lesões na coluna, pois até chegar ao hospital, tem um percurso", o motorista Darlan Casimiro.

SUCATEAMENTO DE AMBULÂNCIAS

Durante a manifestação, os profissionais do Samu também expuseram a situação das ambulâncias em Teresina que, além das condições precárias, parte da frota estaria parada por falta de manutenção. 

"Quase todo plantão estamos com duas ou três ambulâncias desativadas. Quando se desativa uma, sobrecarrega as outras e vai demorar mais para atendermos aos nossos pacientes porque não tem ambulância e as que tem estão caindo os pedaços", disse o motorista Hermes Rocha. 

Sobre a reivindação da categoria, o secretário municipal de Governo, André Lopes, informou que, até o final deste mês, o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa,  deve tomar uma posição. 


Com informações Jornal do Piauí
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