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Operação usa drones e embarcações para mapear áreas de riscos no Cânion do Poti

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Foto: divulgação Governo do Estado

Drones sobrevoam o Cânion do Poti, ao Norte do Piauí, durante mapeamento de possíveis áreas de riscos geológicos. Os paredões rochosos no estado são um dos primeiros pontos turísticos brasileiros mapeados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM). A vistoria tem caráter preventivo e ocorre após a tragédia no lago de Furnas, em Capitólio (MG), em janeiro deste ano, quando parte de um cânion se desprendeu e deixou dez mortos. 

Além de drones, embarcações são utilizadas durante a avaliação geológica que se estende até a próxima sexta-feira (25). Até o momento foi percorrido 1,5 km de extensão por especialistas do Serviço Geológico do Brasil,  Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) e Corpo de Bombeiros. 

“A operação inédita será voltada ao mapeamento das áreas de riscos no interior da Unidade de Conservação e servirá para o órgão ambiental no planejamento das ações a serem desenvolvidas naquela área, em alinhamento também com o Plano de Manejo em elaboração”, afirma Catarina Teixeira, auditora fiscal ambiental da Semar.

Mesmo sem riscos confirmados, as atividades de passeio ecoturístico do Cânion do Rio Poti foram suspensas em 11 de janeiro após a tragédia em Minas Gerais. 

“A medida de suspensão foi adotada para evitar qualquer eventualidade, além da necessidade de regulamentação das ações ali desenvolvidas para evitar danos ao meio ambiente", complementa o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Daniel Marçal.

Graciane Sousa
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