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Laudo vai apontar se houve violência sexual em mulher encontrada morta no PI, diz delegada

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A diretora do Departamento Estadual de Proteção à Mulher da Polícia Civil, a delegada Bruna Verena, informou que somente o laudo pericial vai poder atestar a causa da morte de Maria do Desterro Silva Santos, de 34 anos, e se ela foi estuprada. A delegada ainda fez um apelo para que as mulheres vítimas de violência doméstica denunciem antes que o pior aconteça.

Maria do Desterro estava desaparecida desde a sexta-feira (18) quando foi encontrada morta no domingo (20), no bairro Sossego, no município de São João do Arraial, distante 193 km de Teresina. A vítima foi encontrada despida, com as roupas ao lado do corpo, e com marcas de agressão pelo corpo.

Com a morte da vítima, surgiu a suspeita que se tratava de feminicídio, já que no dia que ela desapareceu, foi vista com o ex-companheiro. Segundo a Polícia Militar, o suspeito tem histórico de agressão e não aceitava o fim do relacionamento.

Foto: Reprodução/WhatsApp

 Maria do Desterro Silva Santos foi assassinada

A delegada Bruna Verena informou que ainda é cedo para atestar se realmente foi um caso de feminicídio, assim como a causa da morte e se houve estupro.

“Há a informação que essa mulher já estava desparecida e foi encontrada dois dias depois, mas isso é um trabalho pericial, para definir a motivação do crime, se houve agressão física anterior, a causa da morte. Qualquer informação sobre esse caso, se houve violência física e sexual, vai ser definida pelos laudos periciais”, disse a delegada Bruna Verena.

Ela ainda pediu que as vítimas de violência doméstica não tenham medo de denunciar, já que isso pode evitar que o pior aconteça.

“O que pedimos mais uma vez é que a pessoas tenham consciência, que as mulheres precisam denunciar, peçam ajuda, procurem a delegacia da polícia, para que a gente não volte denunciando um feminicídio”, destacou.

Logo após o crime, o ex-companheiro da vítima, considerado o principal suspeito, foi encontrado em bar. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Matias Olímpio, para prestar esclarecimentos, e depois foi liberado, já que não havia situação de flagrante. Agora a polícia trabalha para provar a autoria do crime.

 

Bárbara Rodrigues

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