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Sobe para 178 o número de mortos na tragédia de Petrópolis

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Foto: Angela Goes/CBMERJ

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (21) que já são 178 os mortos em decorrência dos deslizamentos provocados pelas chuvas em Petrópolis, região serrana do estado, na semana passada.

Entre as vítimas, ao menos 146 foram identificadas, segundo a Polícia Civil, que divulgou uma lista com os nomes no fim da tarde de domingo (20) (veja os nomes abaixo). Segundo a Prefeitura de Petrópolis, 114 vítimas da chuva foram sepultadas até domingo no Cemitério do Centro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, 110 pessoas são consideradas desaparecidas. As buscas continuam.

Os bombeiros informaram que resgataram 24 pessoas com vida. A Defesa Civil já registrou 949 ocorrências, sendo 775 deslizamentos. A Assistência Social atende 856 pessoas nos 12 pontos de apoio espalhados pela cidade.

Além dos bombeiros, muitas famílias ainda procuram por parentes, incluindo os desaparecidos em dois ônibus carregados por uma enxurrada. Os familiares de um rapaz de 17 anos que estava em um dos coletivos organizaram um mutirão e percorreram as margens do rio no sábado (19).

Um documento interno do Corpo de Bombeiros da última quinta (17), obtido pela reportagem, aponta a falta de materiais básicos para a atuação dos militares fluminenses no resgate de vítimas da tragédia em Petrópolis, na região serrana do Rio.

As pessoas que precisaram sair de suas casas por conta dos deslizamentos e não podem ser acolhidas por familiares estão sendo orientadas a se instalarem em pontos de apoio, como as escolas da cidade.

A RECONSTRUÇÃO

O governo estadual autorizou, na sexta (18), gastos de R$ 150 milhões para obras emergenciais em cinco áreas prioritárias em Petrópolis, como a Rua 24 de Maio, Rodovia Washington Luiz, Praça Conde D'eu e na Rua Teresa, conhecida pelo comércio.

Ainda haverá trabalhos no Túnel Extravasor do Palatinado, que teve sua galeria rompida, interditando parcialmente algumas vias.

"Precisamos reconstruir a cidade, mas, principalmente, evitar que mais tragédias aconteçam", afirmou o governador Cláudio Castro (PL).

Questionado sobre a tragédia na região se repetir após desastre em 2011, o governo afirma ter investido "cerca de R$ 2,3 bilhões na recuperação da região serrana desde a maior tragédia climática, em 2011".

"Além do socorro imediato para a limpeza, principalmente de Nova Friburgo e Teresópolis, foram investidos recursos na construção de unidades habitacionais, limpeza de rios, drenagem e contenção de encostas e sistema de sirenes, para alertar os moradores de áreas de risco em situação de chuvas fortes.

Fonte: Folhapress

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