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Pessoas com 60 anos ou mais, que não receberam nenhuma dose da vacina contra a Covid-19, possuem maior risco para hospitalização e óbito pela doença ou por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Teresina, como mostram dados do Comitê de Operações Especiais (COE) municipais.
“O estudo mostra uma redução enorme da chance de morte em indivíduos vacinados. Até mesmo só com a primeira dose já confere uma proteção contra a morte importante, reduzindo pela metade o risco de, se adormecer, o paciente vir a adoecer com Covid-19. Com a segunda e terceira dose esse risco diminui substancialmente”, disse o médico Marcelo Vieira, doutor virologia e membro do órgão, ao Cidadeverde.com.
O estudo do órgão, com dados de dezembro de 2021, revela que a incidência do risco de óbito, confirmado laboratorialmente,é maior para as pessoas a partir de 60 anos que não tomaram nenhuma dose da vacina. O perfil corresponde a 47 mortes para cada 100 mil pessoas, enquanto que vacinados com pelo menos uma dose é de 7 vítimas fatais, número que chega a apenas dois em caso de dose de reforço.
Em relação ao risco de hospitalização entre os não vacinados nesta faixa etária era de 80 para cada 100 mil habitantes. O número cai para 40 internações considerando os que haviam recebido uma dose, 14 para o esquema vacinal completo e apenas oito para quem foi imunizado com a aplicação da dose de reforço.
“A vacina protege pouco contra a infecção em si, mas ela protege muito mais do agravamento e da morte por Covid. De fato, muitas pessoas vacinadas foram infectadas pela nova variante, embora que se adoecida, transmitem por menos tempo, agravam menos e morrem extraordinariamente menos”, concluiu o especialista.
Segundo o Painel Epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a taxa de leitos ocuopados por pessoas com Covid-19 em Teresina é de aproximadamente 3,6%, mas não específica o perfil dos pacientes em relação a idade, gênero e status vacinal.
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Breno Moreno
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