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"Vou na contramão do que ele fala para mim", diz Bolsonaro sobre Guedes

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Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira que vai na contramão do que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fala para ele. "Quando alguém chega com uma sugestão da política, eu vou ouvir primeiro Paulo Guedes. Aí eu vou na contramão do que ele fala para mim. Então, nos complementamos", disse em cerimônia no Palácio do Planalto, aos risos. "Não sei 10% do que ele sabe de economia, ele não sabe 10% do que eu sei de política", acrescentou.

Para tentar amenizar a "brincadeira", Bolsonaro destacou, em seguida, que o trabalho da equipe econômica é fantástico e que Guedes tem sido vigilante em relação ao mundo político. "Grande parte do orçamento é para juros e rolagem da dívida. Mas, nosso governo está sinalizando para posição futura, em que cada vez mais se diminuem nossas dívidas. Ano de eleição, é natural, muita gente queria entrar no orçamento, Guedes tem sido vigilante. Tudo o que faz, faz com responsabilidade", declarou sobre o ministro da Economia.

O presidente também elogiou o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida "Um homem de visão de futuro", disse o presidente, segundo quem o auxiliar de Guedes já contava com a vitória de Bolsonaro em 2018 antes das eleições.

Ao lado do senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL), Bolsonaro ainda voltou a destacar o que chama de conquistas do seu governo, como a criação do Pix e do Auxílio Brasil. "Pix está na casa de 1 bilhão e 300 milhões de movimentações mensais", destacou.

Sobre o programa de valores a receber criado pelo Banco Central, Bolsonaro afirmou que "muita gente tem achado mil, dois mil, dez mil reais em conta inativa". No entanto, como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a maioria das pessoas tem até R$ 1 a receber.

Ainda de acordo com Bolsonaro, cerca de 100 mil jovens já procuraram o governo federal para pagar dívidas do Fies dentro do programa de renegociação apresentado pelo governo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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