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Trabalhadores fazem ato unificado e bloqueiam ruas no centro de Teresina

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Atualizada às 11h20

Ainda em caminhada pelas ruas do Centro de Teresina, o movimento unificado dos trabalhadores da educação, transportes e grupos de moradia parou em frente ao Palácio do Karnak,sede do executivo estadual.  Um dos acessos à  Avenida Frei Serafim foi interditado pelos manifestantes e os motoristas precisaram desviar o caminho. 

No local, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Publicou do Piauí (Sinte), reivindica o reajuste salarial de 33,24% de forma imediata e retroativa e os 17%, referente aos anos de 2019 e 2020, de forma parcelada. 

Além do Sinte, representantes dos sindicatos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que também seguem na caminhada cobraram seus reajustes salariais. 

“Nós da Universidade Federal votamos o indicativo de greve porque nós temos como pauta no momento o reajuste salarial, de 19,9%, estamos lutando contra a PEC 32, estamos lutando também contra o orçamento que é insuficiente para o funcionamento da Universidade e a gente está articulado com outros setores na esfera federal”, explicou a diretora sindical da Adufpi, Carmem Lima.

Ainda de acordo com a diretora Carmem Lima, o sindicato também reivindica por melhores condições no retorno presencial das aulas. No momento, os docentes da UFPI estão em processo de mobilização com o indicativo de greve votado. 

Já os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reivindicam a reposição salarial. Segundo Rosangela Assunção, coordenadora-geral do Sindicato dos Docentes da UESPI (ADCESP), as percas durante os últimos sete anos somam 55,93%. 

“A nossa maior reivindicação hoje é o reajuste salarial, recomposição com reajuste, porque nós estamos há sete anos sem a reposição salarial, fizemos um estudo e nesse estudo foi apontado que nossas percas passam 55,93% e a gente vem buscando negociar com o governo, tivemos duas audiências nas quais ele não apresentou proposta nenhuma, deixamos uma reunião pré-agendada e de lá pra cá eles estão só desmarcando e a nossa outra bandeira é a luta pelas condições de trabalho no retorno presencial”, explica a coordenadora. 

No final da passeata, os protestantes se reuniram na escadaria da Igreja São Benedito onde reafirmarem suas pautas e protestaram contra o prefeito Dr. Pessoa (MDB), Setut e governador Wellington Dias (PT). 

Já no último ponto de parada, as categorias e manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade para proferir mais reivindicações. 

Todo o ato seguiu de forma pacífica nas ruas do Centro de Teresina e o trânsito, interrompido em alguns trechos, voltou a fluir.

O ato unificado teve início por volta das 9h, com concentração na Praça do Fripisa. As categorias seguiram em caminhada por vários pontos do Centro da capital, como o Palácio da Cidade, sede do Setut e Secretaria Municipal de Educação(Semec). 

A manifestação reúne servidores da Educação municipal, trabalhadores do transporte coletivo, além de entidades ligadas à defesa por moradia. 

 

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

Atualizada às 10h30

Após saírem do Palácio da Cidade, os manifestantes seguiram em direção a sede do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Passageiros de Teresina (Setut), segunda parada do ato.  No local, os manifestantes interditaram por alguns minutos um trecho da Avenida Maranhão, em frente ao Setut, nos dois sentidos, e motoristas desviaram o trânsito. 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Antônio Cardoso, informou que até o momento, terceiro dia de greve da categoria, não houve nenhuma proposta do Setut, Prefeitura e Strans. 

“Continua tudo como se iniciou, ainda não há nenhuma proposta, nem do Setut, nem da Strans, e muito menos da Prefeitura. A gente cobra que eles façam alguma coisa pela nossa categoria, melhorando a nossa situação com certeza a população terá o transporte digno de qualidade porque a gente não vai fazer greve se tiver nossos benefícios de volta”, destaca o presidente.

Matéria original 

Servidores da rede municipal de Educação, trabalhadores do transporte coletivo e movimentos que lutam por moradia estão reunidos na manhã desta quarta-feira (23) para um ato unificado no Centro de Teresina. A concentração do movimento aconteceu na Praça do Fripisa. Entre as reinvidicações, estão os reajustes salariais cobradores pelas categorias, que estão em greve.

Os grupos seguiram em passeata por diversos pontos do centro da capital e se concetram em frente ao Palácio da Cidade, sede da Prefeitura de Teresina, onde a Guarda Municipal de Teresina e policiais militares formam uma barreira com grades, para evitar a entrada dos manifestantes. 

Neste momento, o ato segue parado no local para os representantes dos três movimentos realizarem suas reivindicações destinadas à atual gestão.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

“Essa unificação dos movimentos sindical, popular e juventude é muito importante porque vai forçar aos governantes a cumprirem as pautas ou pelo menos negociarem as pautas de cada um, então nos vamos continuar agindo de forma unificada nessa luta pela educação, moradia e transporte e esperamos que a saúde também entre”, ressalta o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Sinésio Soares.

Sinésio Soares informou ainda que ontem (22) esteve em audiência no Ministério Público onde, segundo ele, a Promotoria reconheceu que a Prefeitura de Teresina não está cumprindo a Lei Federal que prevê o reajuste linear de 33,23% para a categoria. 

“Existe uma Lei Federal que precisa ser cumprida, ano passado não teve reajuste, pela questão da pandemia e tudo, e agora a lei determina que seja 33,23%. Ontem, no Ministério Público, as promotoras reconheceram que a Prefeitura não está cumprindo a Lei Federal e a Prefeitura deveria ter levado ontem uma comprovação de que não é possível pagar, não levaram absolutamente nada e a promotoria de forma muito eficiente levou dois técnicos do TCE e eles mostraram na parede tudo que o Sindicato está dizendo, ou seja, até hoje foram concedidos todos os reajustes de forma linear, por que vai mudar esse ano?” questionou Sinésio Soares.

Aguarde mais informações

 

 

Flash Rebeca Lima
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