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Idosos enfrentam longa fila para vacinação no Buenos Aires e população reclama

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No terminal do bairro Buenos Aires, localizado na zona Norte de Teresina, idosos estão enfrentando uma grande fila na manhã desta terça-feira (19) para receber os imunizantes contra a Influenza e dose de reforço contra a Covid-19. O local é um dos sete pontos de vacinação espalhados pela capital.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) anunciou na última semana a redução da faixa etária de vacinação para 60 anos e mais. O autônomo Francisco Claudemir, 60 anos, informou ao Cidadeverde.com que hoje é a segunda vez que ele se dirige ao terminal para tentar receber a vacina contra a gripe.

“Ontem eu já estive aqui a tarde e foi preciso eu retornar hoje porque ontem não foi possível eu me vacinar, estava se aproximando das 16h30 e me disseram que não dava mais tempo. Hoje eu cheguei e está desse jeito”, contou o autônomo.

A aposentada Maria de Fátima, de 67 anos, relatou que está em recuperação de uma cirurgia no olho e que é difícil enfrentar a fila.

“Eu estou operada do olho, não estou com saúde, incomoda e fica difícil ficar esperando até o final, mas é o jeito. Já passou minha idade, mas eu vim aproveitar pra me vacinar logo”, diz.

No local, o público foi distribuído em duas filas. A primeira é para fazer o cadastro no sistema, onde se destaca pela maior quantidade de idosos, e a segunda é somente para receber a vacina. Além disso, veículos também formam uma outra fila na modalidade drive-thru.

Rosamaria dos Santos tem 65 anos, é aposentada e possui problemas de artrose e diabetes. A idosa preferiu ir ao local no final da manhã na tentativa de evitar a espera, mas se surpreendeu com o tamanho da fila.  

“Eu vim um pouco mais tarde achando que fila estaria menor, mas quando eu cheguei, ela estava batendo lá no portão. Devido a artrose, é difícil eu andar”, contou.

A enfermeira Tágila Andréia, uma das responsáveis pela coordenação da equipe no local, explicou que está ocorrendo o aumento da demanda por conta da redução da idade, mas que houve também o acréscimo de mais profissionais de saúde para suprir a necessidade.

“O que está acontecendo é que a gente está na faixa etária de 60 anos e mais, então em geral, o aumento está muito maior do que o anterior. Ontem aqui no terminal a gente fez 1600 doses é uma quantidade muito grande e a gente já aumentou a nossa equipe justamente para tentar suprir a necessidade da população”, explica a enfermeira.

Segundo Tágila Andréia, a equipe está composta por dois enfermeiros e oito técnicos de enfermagem trabalhando no atendimento de drive-thru, cadastro e vacinação e apesar da grande fila, o atendimento está fluindo.

Sobre o caso do autônomo Francisco Claudemir, que não conseguiu se vacinar nessa segunda (18), a enfermeira informou que por conta da quantidade definida de doses disponíveis e do número de pessoas que ainda aguardavam dentro do terminal, os portões precisaram ser fechados mais cedo.

“Ontem, passou de 4h30 a gente precisou fechar o portão para a chegada de novas pessoas porque ainda tinham mais de 200 pessoas aqui dentro do terminal. A gente recebe a quantidade de dosagens por dia, então não vamos deixar um paciente esperando sabendo que talvez a dosagem não ia dá”, informou.

 


Rebeca Lima
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