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Consultora visita projetos produtivos de grupos de mulheres do Piauí

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Foto: Ccom

A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), em parceria com o FIDA e o Consócio Nordeste, realizou nesta quarta-feira (20), visitas na Associação das Mulheres Guerreiras do Campo, no município de Cocal de Telha asse na Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Lama Preta, no município de Piracuruca. As duas associações foram contempladas com ações da SAF por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda do Meio Rural (PROGERE II).

O objetivo das visitas realizadas pela Consultora do FIDA/Consócio Nordeste, Célia Watanabe, foi conhecer os grupos de produção formado por mulheres que tiveram acesso ao financiamento rural e à assistência técnica especializada. A pesquisa que está sendo realizada pelo FIDA/Consócio Nordeste em alguns estados tem como objetivo conhecer as experiências e buscar formas de ampliar o acesso de outras mulheres a esse tipo de crédito em todo o Piauí. Essa foi uma demanda apresentada pelo Consócio Nordeste através da Câmara Temática da Agricultura Familiar.

Célia Watanabe, consultora FIDA/Consócio Nordeste, destaca que por meio da visita foi possível identificar o nível do acesso ao crédito rural pelas mulheres rurais. “Visitamos dois grupos de mulheres e conhecemos um pouco de suas experiências após o acesso ao crédito rural. É importante destacar que o crédito rural quando associado a outras políticas públicas como é o caso da assistência técnica feita aqui pelo EMATER e pelo CEAA que tem potencializado a produção e a geração de renda. O Consócio Nordeste e o FIDA tem apoiado todas as iniciativas visando melhorar os níveis de inclusão produtiva das mulheres”, pontua a consultora.

As Associações das Mulheres Guerreiras do Campo, do município de Cocal de Telha, conta com 25 associadas e recebe assistência técnica do EMATER. Para a diretor técnico André Rocha, que participou da visita, o trabalho da assistência técnica é muito importante pois ajuda na capacitação e no desenvolvimento do projeto. “Estamos aqui hoje em visita a associação e ficamos felizes em ver que o trabalho feito pela assistência técnica tem contribuído com o desenvolvimento da associação”, reconhece.

De acordo com a diretora do Progere II, Janaína Mendes, essas associações têm se destacado pelo excelente trabalho dentro do projeto. “A maioria das associadas são de mulheres e isso é um grande avanço, muitas já acessaram o crédito rural. Durante as visitas que realizamos nas associações, elas falaram da experiência no acesso ao crédito rural como foi realizado o pagamento e como foi aplicação desses recursos. As visitas foram importantes, pois conseguimos identificar as principais facilidades e dificuldades no processo de acesso ao crédito rural”, avalia Janaína.

Para Maria Francisca, agricultora e presidente da Associações das Mulheres Guerreira, quanto mais mulheres tiverem acesso ao crédito, melhor será para a associação. “Nós já fomos contempladas pelo Progere com uma fábrica de beneficiamento de caju e esse projeto está sendo muito importante para nossa associação. Aqui na nossa associação mais de seis mulheres já acessaram outros tipos de créditos rurais, mas gostaríamos que mais mulheres tivessem essa oportunidade”, ressalta Maria Francisca.

A Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Lama Preta, localizada no município de Piracuruca, conta com 17 associadas(os) sendo que 15 são mulheres e recebe assistência técnica do Centro de Educação Ambiental e Assessoria (CEAA). Além do Progere II a associação também é beneficiada com o Projeto Quitanda Virtual.

As próximas visitas serão realizadas em associações de mulheres atendidas pelo projeto Viva o Semiárido, que é financiando é financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

A Consultora do FIDA/Consócio Nordeste, Célia Watanabe, responsável pela pesquisa, esteve acompanhada da diretora do Progere II, Janaína Mendes, do diretor técnico EMATER, André Rocha; da diretora do CEAA, Paula Karine; da secretária de cultura de Piracuruca, Daluz Fonseca; além de técnicos e técnicas do EMATER-PI, CEAA-PI e PROGERE II. Nas associações, registou-se a presença das presidentes e das mulheres que compõem cada grupo

Da Redação

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