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Policial penal é transferido para 4° Batalhão da PM

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O policial penal de iniciais  J. P. de O., preso na última quarta-feira (11) foi transferido na tarde desta quinta-feira (12), às 16h20min, para o 4° Batalhão de Polícia Militar, em Picos.

O suspeito de estuprar e torturar quatro detentas da Penitenciária Feminina estava preso na Central de Flagrantes, aguardando a audiência de Custódia.

O comandante do 4° Batalhão de Picos, Major Felipe, a transferência aconteceu por questões de segurança.

"O policial está preso em uma das celas reservadas para policiais. Ele se mostra bem na medida do possível. Essa transferência ocorreu por questões de segurança", disse o comandante.

A delegada titular da Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher de Picos (DEAM), Robiane Nunes, revelou que durante as investigações o suspeito foi interrogado, negou os crimes de tortura/castigo e estupro. No entanto, após o interrogatório voltou a praticar o crime de tortura.

“Vale ressaltar que a tortura continuou existindo depois das investigações, mesmo após ter interrogado e negado os fatos. Após ter sido interrogado, ele continuou a praticar os crimes de tortura. A tortura é que ele aplicava penalidades para as detentas que elas não mereciam ou penalidades mais graves do que caberia naquele caso como isolar, usar spray de pimenta”, pontuou a delegada.

O policial J.P. de O. possui quase 16 anos de serviço público. Ele estava lotado na Penitenciária Masculina José de Deus Barros, mas em razão de problemas administrativos com a direção foi transferido em 2018 para o presídio de mulheres.

No trabalho investigativo realizado pela DEAM aponta que os crimes de tortura e estupro começaram a ser registrados em 2020. A direção da Penitenciária tinha conhecimento dos fatos.

Paula Monize

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