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Fluminense empata com o América-MG após jogar com um a mais desde o início

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O Fluminense viu Anderson Daronco expulsar Alê, do América-MG, com apenas dez minutos de bola rolando no Independência, nesta quarta-feira, e teve uma grande oportunidade de se redimir após a derrota para o Atlético-GO na rodada passada.

Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

No fim das contas, deixou a torcida tricolor ainda mais desiludida, já que não saiu do 0 a 0 na partida válida pela 12ª rodada do Brasileirão.

Toda a empolgação cultivada na vitória 5 a 3 sobre o Atlético-MG, há exatamente uma semana, foi drenada em poucos dias, com a derrota por 2 a 0 do último sábado, no Maracanã, e o empate sem gols desta noite. 

Agora, a equipe tricolor ocupa a décima posição, com os mesmos 15 pontos do América, 12º colocado, atrás por desvantagem no saldo de gols. Entre eles, está o Coritiba, que perdeu por 4 a 2 para o Red Bull Bragantino Os três ainda podem perder posições até o fim da rodada.

O início do jogo de pouca qualidade técnica, sem domínio para nenhum dos lados e com apenas alguns momentos de ritmo mais acelerado. 

Enquanto os dois times ainda tentavam se encontrar em campo, o panorama da partida foi completamente alterado por volta dos dez minutos de bola rolando, no momento em que o árbitro Anderson Daronco levantou o cartão vermelho e expulsou o americano Alê por ter acertado Nino com o cotovelo durante uma disputa de bola pelo alto.

Ter um jogador a mais desde o início não impactou positivamente a atuação do Fluminense como deveria. Embora o time de Diniz tenha terminado o primeiro tempo com 73% de bola contra 27% do América, a posse não foi bem aproveitada e nenhuma das seis finalizações tricolores representou perigo real ao gol defendido por Jailson. 

A incapacidade em aproveitar a superioridade levou os torcedores cariocas presentes no Independência a vaiarem os jogadores na saída para o intervalo.

Fernando Diniz voltou do vestiário decidido a deixar o time mais ofensivo para superar uma defesa bem organizada apesar da baixa. Para isso, fez duas substituições. Tirou os volantes Wellington e Yago Felipe para colocar o atacante John Kennedy e Nonato, como último homem do meio de campo. 

A nova configuração melhorou o time. Nonato entrou bem e usou passes de qualidade para encontrar espaços na defesa americana. A partir daí, o problema passou a ser a conclusão das jogadas.

Enquanto o tempo passava, algumas decisões ruins eram tomadas, erros eram cometidos e a bola não entrava, o que começou a causar certo nervosismo. Foi possível constatar isso pelo breve bate-boca entre Ganso e John Kennedy, perto da metade da etapa final. 

O experiente meia repreendeu o jovem atacante de 20 anos por ter tentado uma bicicleta em vez escorar uma bola dentro da área. Kennedy respondeu calorosamente e até Diniz entrou na discussão, encerrada graças ao diplomático Manoel.

O Fluminense aparecia na área do América com frequência considerável, mas a bola sempre saia de lá para a linha de fundo ou voando para algum lado.

A situação quase ficou ainda mais frustrante aos 31 minutos, quando Julinho roubou de Caio Paulista e conseguiu armar o contra-ataque com Pedrinho, que avançou, bateu cruzado e acertou a trave esquerda do goleiro Fábio.

No final do jogo, o time carioca tinha apenas Manoel como zagueiro de origem em campo, uma vez que o meio-campista Nathan entrou no lugar de Nino.

O clima acabou virando de tudo ou nada, com a defesa bastante aberta, o que gerou oportunidades de novos contra-ataques para o América, visivelmente cansado, mas se esforçando para tentar aproveitar a menor brecha.

Fonte: Estadão Conteúdo

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