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“Guerra fria” fortalece caminho para oposição na Câmara Municipal, avaliam vereadores

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Foto: Arquivo Cidade Verde

Vereadores ouvidos pelo portal Cidade Verde, nesta segunda-feira (20), avaliam que a saída do suplente Antônio José Lira (Republicanos) para a entrada do suplente do PSD, Júnior Macedo, foi uma retaliação de membros do Palácio da Cidade ao presidente Jeová Alencar (Republicanos). 

Conforme os parlamentares, o clima entre o Palácio da Cidade e a Câmara Municipal é de uma “guerra fria”.  A situação, conforme a avaliação feita, fortalece o grupo da oposição na Câmara e também aqueles que se autodeclaram independentes. 

Também existe um certo receio de que o clima instalado possa respingar no andamento de demandas entre os poderes, inclusive, respingando na indefinição de projetos considerados importantes pela gestão. 

JEOVÁ APAZIGUA SITUAÇÃO 

Jeová Alencar foi um dos principais articuladores para a vinda de Antônio José Lira para o Legislativo. Na última semana, em uma manobra inesperada, o vereador conseguiu também antecipar a eleição da Mesa Diretora da Câmara em que o vereador Enzo Samuel (PDT) foi eleito presidente para o biênio 2023/2024. O secretário Renato Berger (PSD), que desejava o cargo, ficou de fora do pleito. 

Ouvido pela reportagem, o presidente da Câmara, Jeová Alencar (Republicanos), deu um tom apaziguador e descartou que a troca de suplentes seja uma retaliação. 

“Eu acredito que não, acredito que seja uma vontade própria de Junior Macedo, o que é direito dele. Da minha parte, não há nenhum problema, não”, destacou o vereador. 

O requerimento que permite que Junior Macedo assuma na Câmara já saiu do setor jurídico e deve passar pelo presidente. Cabe à Jeová Alencar dar celeridade ao processo burocrático ou não. 

 

Paula Sampaio
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