Moradores da zona norte continuam preocupados com a cheia do rio Poti e o dique de contensão construído nos anos 80, que hoje apresentou rachaduras em sua estrutura superficial. Engenheiros da Prefeitura de Teresina visitaram o local hoje pela manhã e afastaram qualquer possibilidade de problema. Mas na próxima quarta-feira (6), uma comissão do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí - CREA - vai visitar o local.

 

A vistoria será feita às 10h. Fazem parte da comissão o professor Doutor em Estruturas, Pedro Welligton Teixeira; e os engenheiros civis Fernando Drummond e Jesus da Silva Boa Vista, que é especialista em solos. A comissão vai verificar se o dique oferece segurança para a população em virtude dos alagamentos.

 

A Prefeitura providenciou um reforço no local para evitar maiores problemas em função da cheia do rio Poti e para dar mais segurança ao dique, mas atestou que as chances do rompimento do mesmo são muito pequenas. Além disso, até 14h, segundo a Defesa Civil, o nível do Poti diminuiu 54 centímetros em relação ao nível apresentado pela manhã, quando a água já havia atingido a avenida Marechal Castelo Branco.

 

Em Teresina, o número de famílias atingidas por conta da enchente já subiu para 2.505. Na zona rural, 824 estão ilhadas nos povoados Alegria, Cantinho Sul, Cebola, Boquinha, Extrema, Angola, Formosa, Buritizinho, Serafim, Nossa Vitória, Humaitá.