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Projeto de Lei pode prejudicar agricultores piauienses que já produzem bioinsumos

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Foto: Ascom Aprosoja Brasil


A Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja) participou em Brasília de reunião com a presença de presidentes e diretores das Aprosojas Estaduais para discussão das principais pautas relacionadas ao setor. 

O diretor executivo da Aprosoja Piauí, Rafael Maschio, representou os produtores do estado. Uma das pautas que a entidade tem acompanha é o projeto de lei que tramita no Senado (lei 3668/2021 ) e que pode prejudicar o setor tornando ilegal a produção de biosinsumos, que já está bastante avançada no Piauí. O texto do Senado não se alinha com o que tramita na Câmara. 

O Piauí é um dos estados pioneiros no Brasil no estudo e produção de bioinsumos por parte dos produtores de soja do cerrado e possui fazendas que já se destacam nacionalmente na produção defensivos biológicos.

“No Piauí já avançamos muito por isso acompanhamos essa tramitação com preocupação”, analisa Rafael Maschio. Atualmente, os fungicidas químicos são usados em 90% a 95% das áreas de soja do país. Mas as projeções apontam que 40% a 45% dos sojicultores passarão a usar biofungicidas até 2030. 

O encontro realizado em Brasília contou com a participação do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR), e a deputada federal Aline Sleutjes (PSL/PR), ex-presidente da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. Os parlamentares destacaram na ocasião os desafios da FPA para o setor e a importância de fortalecer a representação política do agro brasileiro nos Estados.

 

Da Redação
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