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Vasco sugere Paulinho, gestora aprova, mas clube precisará concorrer com Europa

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O burburinho surgiu através da torcida, a diretoria comprou a ideia, repassou à 777 Partners, que viu com bons olhos e achou que faz o perfil. Agora, para ver se materializar o desejo de ter Paulinho de volta, o Vasco precisará enfrentar a forte concorrência da Europa.

Aos 22 anos, o atacante revelado em São Januário não deseja permanecer no Bayer Leverkusen - com quem tem mais um ano de contrato - e nunca escondeu a vontade de um dia voltar ao Vasco, mas tem como prioridade permanecer no Velho Continente, embora não descarte um retorno ao Brasil.

Não foi feita, no entanto, nenhuma proposta oficial por parte do Vasco, apenas uma sondagem. Essa oferta só se tornará uma realidade caso a 777 Partners entre financeiramente na jogada, algo que só acontecerá se a venda da SAF do clube para a empresa norte-americana se concretize.

Ainda também não está definida uma estratégia. Se ocorrerá uma tentativa de empréstimo - o que, inicialmente, é rechaçado pelos alemães - ou se acontecerá uma proposta de compra.

Mesmo que assuma a gestão do futebol, a holding provavelmente brigará com interesses pesados de europeus, uma vez que o perfil do jogador o valoriza: jovem, com potencial de evolução, passagens por seleções brasileiras de base e campeão olímpico em Tóquio, em 2020.

Executivos da 777 Partners desembarcaram ontem (19) no Rio de Janeiro, assistiram ao empate do Vasco em 1 a 1 com o Ituano e têm participado de uma série de reuniões com a diretoria vascaína. O assunto principal é o futuro do futebol cruzmaltino. 

Em um dos encontros, por exemplo, definiu-se pelo fim do comitê de futebol, que era formado pelo presidente do clube, Jorge Salgado, pelo gerente de futebol, Carlos Brazil, e pelos conselheiros Marcel Kaskus, Claudio Cardoso e Flávio Lopes. A ideia é já iniciar o processo de integração e transição do departamento de futebol com a 777 Football Group.

Estão na cidade o diretor de entretenimento da 777, Juan Arciniegas, o chefe de operações, Nicolas Maya, o CEO da 777 Football Group, Don Dransfield, e o diretor-esportivo, Johannes Spors. Eles ficam até amanhã (21) na capital carioca e também irão visitar os centros de treinamento do profissional e da base.

Paralelamente ao estreitamento entre a empresa e a diretoria vascaína, existe a preocupação em relação à liminar obtida pela Comissão de Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que obriga o Vasco a exibir o contrato entre as partes na íntegra aos sócios, e que paralisou momentaneamente os ritos internos da SAF. O clube recorreu e a resposta pode sair a qualquer momento.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

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