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COB planeja maior delegação brasileira da história em Paris-2024

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A quase dois anos do início dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) planeja ter a maior delegação brasileira na história do evento. Um número maior do que os 302 atletas que foram a Tóquio-2020.

"Depende da classificação, claro. Mas serão mais de 302, com certeza. Trezentos e alguma coisinha", afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Nesta terça-feira (26), a entidade apresentou detalhamento da logística do país das próximas Olimpíadas, que ocorrerão entre 24 de julho e 11 de agosto de 2024.

Graças ao adiamento dos Jogos de Tóquio de 2020 para 2021, por causa da pandemia da Covid-19, a preparação para Paris será o menor ciclo olímpico da história.

Há o otimismo dos dirigentes também com a perspectiva de medalhas graças à melhoria dos resultados em algumas modalidades.

"Temos novos esportes que são candidatos a medalha, como o tiro com arco, por exemplo", completou Wanderley.

Ele faz referência à medalha de bronze conquistada pela dupla formada por Marcus D'Almeida e Ana Luiza Caetano no último final de semana, na quarta etapa da Copa do Mundo de tiro com arco, em Medellín, na Colômbia.

Em Tóquio, o Brasil teve seu melhor desempenho na história dos Jogos. Terminou na 12ª posição no quadro geral, com 21 medalhas. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze.

No evento realizado em São Paulo, o COB deu detalhes sobre como vai funcionar sua base em Saint-Ouen, nos arredores de Paris, a 600 metros da Vila Olímpica.

A escolha do local pelo comitê foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo em março deste ano. Pela parceria com o município e o uso das instalações, a entidade vai pagar R$ 1,25 milhão.

Saint-Ouen será a principal, mas não a única base brasileira para os Jogos. Marselha, também na França, será usada, assim como Rio Maior, em Portugal. O COB já tem uma parceria desde julho de 2020 com a cidade lusitana, que poderá receber atletas de natação, atletismo, triatlo, vôlei, handebol e boxe, entre outros esportes, durante a preparação.

A seleção masculina de vôlei vai no próximo mês para Saint-Ouen para testar as instalações e equipamentos.

Sem o fantasma da Covid-19 pairando sobre a competição, o COB pretende também ressucitar o programa Vivência Olímpica, que leva atletas jovens, considerados com potencial para o futuro, para viver o ambiente da Vila Olímpica e o clima dos Jogos.

Em Tóquio, por causa das restrições impostas pela pandemia, o projeto foi suspenso.

Em edições passadas, nomes que depois conquistariam medalhas olímpicas, como Rebeca Andrade, Isaquias Queiroz, Martine Grael e Thiago Braz fizeram parte do programa. A ideia do COB é levar 20 atletas 10 homes e 10 mulheres- para o Vivência Olímpica em Paris.

O plano do comitê também é ter ex-medalhistas olímpicos para acompanhar a delegação na França. Dariam palestras e ofereceriam aconselhamentos para os atletas que vão disputar as competições.

O anúncio ocorre dias após a Comitê Organizador de Paris-2024 divulgar o calendário dos eventos e os preços dos ingressos -os valores vão variar de 24 euros (R$ 130) a 950 euros (R$ 5,1 mil). Como já havia ocorrido em edições anteriores, o torneio de futebol vai começar dois dias antes da abertura oficial.

Fonte: Folhapress

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