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Pia celebra classificações do Brasil na Copa América, mas se diz decepcionada com atuação

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Foram três classificações conquistadas com apenas uma vitória. Ao vencer o Paraguai por 2 a 0, a seleção brasileira feminina de futebol se garantiu na final da Copa América, no Mundial de 2023 e ainda na Olimpíada de Paris-2024. 

Foto: Thais Magalhães/CBF

Mas nada disso empolgou a técnica Pia Sundhage, que admitiu insatisfação com o desempenho da equipe na noite de terça-feira.

"A vitória de hoje nos deu uma passagem para a Copa do Mundo e para a Olimpíada. Esse era o objetivo e estou muito feliz por conquistá-lo. 

Estou muito feliz com o resultado de hoje, mas muito desapontada com a performance durante toda a partida, pois acredito que as jogadoras brasileiras podem mais do que isso e que terão que fazer melhor contra a Colômbia", avaliou.

Um dos pontos que mais preocupou Pia foi a falta de eficiência do ataque na semifinal. O Brasil registrou 26 finalizações, mas marcou apenas dois gols. "Nós não aproveitamos todas as nossas chances, especialmente no jogo de hoje e no segundo tempo. 

Mas é claro que vamos treinar, colocá-las em situações semelhantes à que podemos enfrentar e exigir o máximo delas para que ganhem mais confiança. Se fizermos um gol, acredito que abriremos caminho para marcar outros, então é um pouco sobre 'capricha' e também confiança."

A final da Copa América está marcada para a noite de sábado, às 21h, contra a anfitriã Colômbia. "Será um jogo fantástico. Eu estava assistindo à vitória delas ontem (segunda) e sei que enfrentá-las será difícil em vários aspectos. 

Claro que iremos - e que já começamos - a analisar a Colômbia. Devemos estudar seus pontos fortes e fracos. Ao mesmo tempo, precisamos ter em mente a nossa força e, no jogo de hoje, acredito que poderíamos ter nos saído muito melhor no ataque."

A vitória conquistada na noite de terça foi determinante para o calendário da seleção nos dois próximos anos. Pia agora já tem dois grandes objetivos pela frente: o Mundial de 2023 e a Olimpíada, no ano seguinte.

"A primeira coisa que farei agora é esboçar um cronograma para que a gente se prepare para as duas competições", projetou.

A classificação olímpica foi histórica porque a seleção feminina de futebol se tornou a primeira equipe e modalidade a garantir vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, a exatos dois anos do início da grande competição.

"Se falarmos da experiência de comandar a seleção brasileira numa Olimpíada, acho que podemos fazer muito melhor. Eu aprendi muito naquelas quartas de final (nos Jogos de Tóquio) e nós não cometeremos os mesmos erros daquela vez. 

A experiência de estar em Olimpíadas à frente dos Estados Unidos e da Suécia foi muito importante para chegar à seleção brasileira, então espero que no próximo torneio, na Copa do Mundo, é muito importante se preparar não só para o segundo ou terceiro jogos, mas para toda a competição, fase de grupos, oitavas e assim por diante", comentou.

Pia tem no currículo três medalhas olímpicas, duas delas de ouro, ambas conquistadas comandando a seleção feminina dos Estados Unidos. A prata veio com a Suécia nos Jogos do Rio-2016.

Fonte: Estadão Conteúdo

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