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DPCA investiga pai de santo suspeito de estuprar menores na zona Sul de Teresina

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Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA-PI) abriu um inquérito para investigar denúncias de estupro de vulnerável que teriam sido cometidos por um pai de santo em Teresina. O líder religioso é suspeito de abusar sexualmente adolescentes e compartilhar as imagens em aplicativos de mensagens. 

Bruno Santos, conhecido como Pai Bruno de Ogum, é o sacerdote do Templo Espírita de Umbanda São Jorge Guerreiro Cabana Nego Gerson Feiticeiro, localizado no bairro Santo Antônio, na zona Sul da capital. 

Segundo informações do delegado Danilo Barroso,  um boletim de ocorrência foi registrado e as testemunhas começarão a ser ouvidas nos próximos dias. 

“A gente vai ouvir algumas testemunhas, identificar as vítimas e verificar a procedência dos fatos”, informou o delegado.  

A denúncia foi registrada após uma das testemunhas criar um perfil falso nas redes sociais e iniciar conversas com o líder religioso. Nas mensagens, o pai de santo teria confessado a prática dos abusos contra menores de idade.  

Nas redes sociais, lideranças e membros de religiões de matriz africana se manifestaram prestando solidariedade às vítimas e repudiando as denúncias de estupro. 

"Externo e deixo em evidência o meu repúdio a todo e qualquer comportamento que fere e viola a integridade física, mental e moral de crianças e adolescentes", disse um ex-membro do templo Cabana Nego Gerson.

Em outra publicação, o diriginte de um centro de Umbanda em Teresina também informou que as providências cabíveis sobre o caso já foram encaminhadas à polícia. 

"Como sacerdote espiritual e tendo com compromisso a verdade, reafirmo que essa conduta de caráter criminoso não faz parte da diretrizes do terreiro acima citado e que as devidas providência já foram rencaminhadas para autoridades locais", 

O Cidadeverde.com tentou contato com o pai de santo Pai Bruno de Ogum e com o Centro Espírita Cabana Nego Gerson, mas não obteve retorno. O espaços segue aberto para esclarecimentos sobre a denúncia. 

 

 

Rebeca Lima
[email protected]

 

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