Foto: Paula Sampaio/ Cidade Verde
A candidata Madalena Nunes (PSOL) afirmou nesta quarta-feira (07) que, se for eleita governadora do Piauí, vai abrir o desfile cívico para movimentos sociais.
A candidata disse querer ver o movimento “Grito dos Excluídos” desfilar junto às outras apresentações e prometeu uma revisão da participação do Exército, que organiza boa parte do evento.
“O Grito dos Excluídos tem que existir, sim, porque precisamos que as pessoas venham ocupar os espaços, é isso que precisamos para radicalizar a democracia. O movimento tem que se sentir apropriado do seu espaço dentro do estado, que é criado e sustentado pelas pessoas, e não só por uma elite que é quem organiza esse espetáculo, que nós não concordamos”, descreveu.
Atualmente, desfilam no Sete de Setembro escolas estaduais e núcleos ligados ao Exército e Polícia Militar (PM-PI). O Grito do Excluídos ocorre paralelamente, com uma caminhada após o evento do governo.
Há, inclusive, uma barricada vistoriada por policiais entre a ação dos movimentos sociais e área do desfile.
Madalena Nunes ainda acrescentou discordar o conceito de independência do Brasil, que é celebrada na data.
“Para nós não existe independência quando temos 33 milhões de pessoas passam fome, quando mais da metade população vive insegurança alimentar ou vê a juventude sendo assassinato. Temos uma posição de defender o direito das pessoas viverem”, disse.
Paula Sampaio
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