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No Piauí, 13 pessoas são presas por transporte ilegal de eleitores, diz procurador

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Foto: Ascom/TRE

No Piauí, 13 pessoas foram presas por transporte ilegal de eleitores, segundo informações do Procurador Regional Eleitoral do Piauí, Marco Túlio Lustosa Caminha, divulgadas na tarde deste domingo (02), no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

De acordo com o procurador, foram seis prisões no município de Currais (a 640 km de Teresina) e sete em Buriti dos Lopes (a 281 km de Teresina).

"Em Currais, que é zona eleitoral de Bom Jesus, seis pessoas foram presas por esse motivo. Em Buriti dos Lopes, 23ª Zona, sete pessoas foram presas por transporte ilegal de eleitores", informou. 

Ainda segundo o procurador, a pena pelo crime eleitoral pode chegar até seis anos de prisão. 

“O transporte ilegal de eleitores se dá quando ele não se locomove ao seu local de votação por conta própria, pagando sua passagem, ou em linhas regulares coletivas, ou então quando ele é transportado pela sua própria família em situações que caracterizam o transporte para fins de que aquela pessoa vote em determinado candidato, isso caracteriza o transporte ilegal de eleitores com pena de reclusão de até seis anos de prisão”, explicou.

Marco Túlio também acrescentou que uma pessoa foi conduzida por boca de urna na cidade de Corrente (a 874 km de Teresina). Na ocasião, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Sobre o processo eleitoral, o procurador diz está satisfeito da forma como ocorreu e acrescentou que no restante do Brasil também houveram apenas ocorrências pontuais.

“No geral a gente está feliz, está satisfeito com a forma como ocorreu o processo eleitoral no estado do Piauí e a informação passada dos outros estados é mais ou menos essa que aconteceu no estado do Piauí, com alguns casos pontuais, mas nada muito sério”, ressalta Marco Túlio.

O procurador reforçou ainda a segurança das urnas eletrônicas e do processo de apuração.

“A gente já está no processo de apuração e não existe fraude nas urnas eletrônicas, o processo é sério, as urnas são confiáveis, são seguras, são invioláveis”, conclui.  

 

Rebeca Lima
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