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Piauí precisa avançar na rede de esgotamento sanitário, alerta especialista

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Universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto é um dos desafios para estados e municípios brasileiros. A avaliação é do engenheiro Edison Carlos, presidente do Instituto Aegea, que destaca que os gestores têm até 2033 para garantir o acesso de toda a população a esses serviços, seguindo os prazos estabelecidos pelo Marco Legal do Saneamento Básico. 

Atualmente o Piauí conta com apenas 15,93% no tratamento de esgoto e com pouco mais de 17% na coleta de esgoto, índices bem abaixo do recomendado.  Em Teresina, a realidade é um pouco melhor, como mais de 40% da cidade com acesso aos serviços

“O estado do Piauí, como vários estados brasileiros, tem um desafio muito grande para universalizar o acesso a água tratada, à coleta e ao tratamento de esgoto, que é a infraestrutura mais essencial para a vida das pessoas. Protege a gente de doenças, melhora a saúde das crianças, dos idosos. Essa infraestrutura fico parada no tempo no Brasil. Estados como o Piauí precisam avançar rápido, porque o marco legal do saneamento, lei federal, exige que todas a cidades universalizem até 2033”, destacou. 

Edison Carlos, que ministra palestra em Teresina nesta segunda-feira (10), defende que os gestores municipais se unam em consórcios e busquem alternativas e apoio dos governos estaduais e federal. 

“O saneamento básico ficou esquecido pelas autoridades durante décadas no Brasil. Outras infraestruturas, como energia elétrica e telecomunicações, avançaram muito e o saneamento, talvez por ser obra enterrada, pouco atrativa, acabou ficando. Agora, com a nova lei do saneamento, todos os prefeitos precisam se preocupar com isso”, destacou. 

 

 

Natanael Souza
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