Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

A juíza da 4ª Vara Criminal de Teresina, Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, em decisão do dia 11 de outubro, condenou o réu Francisco Felipe Alves da Silva à pena de 16 anos e oito meses de reclusão por roubo majorado, receptação, porte ilegal de arma e adulteração de sinal identificador de veículo após um arrastão realizado em comércio na zona Leste de Teresina.

Segundo o inquérito, em março de 2022, no bairro Verde Lar, a vítima estava trabalhando em um comércio quando foi surpreendida por dois indivíduos em uma motocicleta, portando uma arma de fogo e exigindo seu celular. Na ocasião, fez um arrastão no local, e roubou os pertences de mais duas vítimas que estavam no local, segundo a denúncia.

Naquele mesmo dia, uma equipe da Polícia Militar realizava rondas ostensivas pelo bairro Vila Bandeirante quando avistou um homem em conduta suspeita, dentro de uma oficina mecânica. Foi realizada uma abordagem do indivíduo que, mesmo algemado, ainda tentou empreender fuga.

"Ainda sem saber que se tratava do autor de roubo ocorrido momentos antes, a polícia abordou aquele homem, em razão de seu comportamento suspeito ao visualizar a viatura policial. E, na ocasião, o homem se recusou a ser abordado, tendo sido necessário que três policiais utilizassem de força para contê-lo. E, mesmo após contido e algemado, dito infrator conseguiu empreender fuga, tendo adentrado uma das residências nas proximidades. Todavia, novamente a polícia conseguiu alcançá-lo e contê-lo", diz a denúncia.

 

Francisco Felipe foi preso em flagrante tentando adulterar a identificação de uma motocicleta roubada, portando uma arma calibre .38 com munições, o relógio roubado de uma vítima no pulso e, em sua mochila, um PlayStation 2 com 34 unidades de jogos clandestinos.

Como ele já tinha outras duas condenações por roubo, agora foi condenado a 16 anos, 1 mês e 13 dias de prisão.

 

Da Redação
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