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Sindicato acusa empresas de provocarem ataques a ônibus

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Dois motoristas de ônibus que estão trabalhando durante a greve que começou nesta segunda (18) prestam queixas no 8ºDP contra os ataques que receberam por volta das 10h30 da manhã. Enquanto guiavam pelas ruas do bairro Dirceu Arcoverde, eles afirmam que um objeto foi atirado contra os veículos e explodiu no pára-brisa.
 
Atualizado às 12h50
Segundo o diretor de Formação Política do Sintetro, Erivan Santos, os ataques são planejados pelos próprios empresários. "A nossa população é pacata, não atacaria os ônibus. Eles (empresários) fazem isso: infiltram pessoas no nosso movimento para realizar os ataques e desqualificar a greve", acusa. Erivan afirmou que os grevistas irão correr atrás de quem for pego tentando depredar os ônibus para provar que não são pessoas ligadas à paralização.
 
Fotos: Leilane Nunes/Cidadeverde.com

O cobrador Francisco Conceição Ribeiro, que trabalha na linha Redonda/Miguel Rosa da empresa Santana, afirmou que viveu momentos de terror enquanto seu veículo passava pela avenida Joaquim Nelson. “O ônibus estava com 50 pessoas. Foi tudo muito de repente. Só ouvi o estardalhaço. Todo mundo ficou muito assustado”, descreve. Segundo ele, os passageiros, preocupados, o aconselharam a não trabalhar mais. O motorista do ônibus não quis se manifestar, mas foi aconselhado pela empresa a prestar queixa.
 

 
Demilson Fernandes Vasconcelos [fotos acima], que guia o veículo da empresa São Cristóvão e faz a linha Redonda/São Crsitóvão foi ferido no ataque ao seu ônibus. O incidente aconteceu nas proximidades do 8º DP. “Não deu pra ver nada. Nós estávamos no ponto e quando saímos da parada, a bomba explodiu. Tinha uma caçamba na nossa frente, então acho que a pessoa que jogou estava escondida lá”, especula. O motorista afirma que estava com muita gente no seu veículo.
 


Segundo levantamento feito pelo Setut, oito ônibus foram alvos de ataques: quatro da empresa Cidade Verde, um da São Cristóvão, um da Emtracol, um da Teresinense e outro da Asa Branca.
 

 

 

 
O delegado Jefferson Kallume [foto acima], titular do 8º DP, explica que pediu uma perícia para saber a natureza do objeto arremessado. "Como houve dano ao patrimônio, eu solicitei uma períci. Estamos já instaurando a investigação para saber quem cometeu o crime", afirma.
 

 Atualizada às 12h50
Flash de Leilane Nunes
Redação Carlos Lustosa Filho
 
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