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Bolsonaro admitiu a derrota eleitoral nas ‘entrelinhas’, avalia Marcelo Castro

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O senador Marcelo Castro (MDB) avaliou o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) como um reconhecimento implícito da derrota no segundo turno das eleições, disputado no último domingo (30). 

“Honestamente o nosso presidente não cumpriu o rito que lhe cabia como um autêntico democrata que disputou a eleição e perdeu [...] Nas entrelinhas, implicitamente e não explicitamente, ele reconheceu a derrota”, disse o emedebista.

Bolsonaro quebrou o silêncio na tarde de terça-feira (1) após 45 horas do resultado do segundo turno, condenando os bloqueios nas estradas por aliados e falou em indignação e injustiça com a eleição na qual foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além de entender que a demora em se manifestar após as eleições tenha deixado margem para motivar as manifestações de seus apoiadores, Marcelo Castro afirma que o discurso breve destoa do  comportamento de um “autêntico democrata” derrotado nas eleições. 

“Deixou um vazio, uma incerteza e uma dúvida. Nesse intervalo os caminhoneiros fizeram esse movimento grevista interrompendo a circulação das BRs. Ele fez um discurso muito rápido. Digamos assim, melhor do que nada, mas não foi assim naquela grandeza e altitude que deveria ter um estadista, um verdadeiro e autêntico democrata”, analisou o senador. 

ORÇAMENTO 2023

Relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB) garante que uma das metas para o próximo exercício fiscal é garantir o pagamento de R$ 600 aos cerca de 21,6 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil.

Mesmo com um orçamento "superapertado" para o próximo ano, o parlamentar piauiense vai discutir com a equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT), alternativas para adaptações ao texto que será discutido pela comissão mista de orçamento.

“Não há menor condições políticas desses 21,6 milhões de famílias que estão hoje recebendo o Auxilio Brasil, o antigo bolsa família, que está no valor de R$ 600 até o dia 31 de dezembro, não tem a menor condição de chegar em janeiro e essas pessoas se dirigirem ao banco e o valor não ser de R$ 600”, pontuou o senador. 

Breno Moreno
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