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Covid: agendamento de vacinas de crianças de seis meses a 2 anos inicia na segunda

Foto: Ascom/Sesapi

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) iniciará a vacinação contra a covid-19 de crianças de seis meses a dois anos de idade na próxima quarta-feira (16) em Teresina. A informação foi confirmada ao Cidadeverde.com pelo presidente da FMS, Gilberto Albuquerque. O agendamento será disponibilizado aos pais ou responsáveis na segunda-feira (14), no site do órgão

Gilberto Albuquerque explicou que a vacina segue o mesmo padrão de segurança das usadas em outras idades e enfatizou a necessidade de garantir a imunização desse novo público.

“É muito importante, principalmente nesse período que essa doença está recrudescendo. Precisamos ficar atentos, por isso é fundamental protegermos nossas crianças. É uma vacina segura, não podemos perder essa oportunidade”, alertou o gestor. 

Na quinta-feira (10) o Piauí recebeu pouco mais de 16 mil doses da vacina para o público entre seis meses e dois anos de idade. Deste total, mil foram encaminhadas para a capital do estado, onde a FMS estima  22,5 mil crianças aptas a receberem o imunizante.

O novo público será imunizado com a vacina infantil da Pfizer, em um esquema de três doses. As duas primeiras aplicações devem ser realizadas em um intervalo de quatro semanas e a terceira em pelo menos oito semanas após a segunda dose.

O imunizante, o único aprovado para essa faixa etária no País, recebeu aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há mais de um mês e meio. A falta de imunizantes específicos para esse público-alvo, porém, travou o início da campanha de vacinação.

Veja diferença:

A vacina da Pfizer é recomendada para crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias;

A Coronavac é recomendada para crianças com 3 ou 4 anos de idade;

Já crianças acima de 5 anos de idade podem receber ambos os imunizantes aprovados para a faixa etária, Coronavac ou Pfizer.

 

No momento da vacinação as crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis e apresentar os seguintes documentos: CPF ou Cartão do SUS, Cartão de Vacina e um laudo ou prescrição médica descrevendo a comorbidade. 

Confira a lista de comorbidades: 

  • Diabetes mellitus: Qualquer indivíduo com diabetes
  • Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior).
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR): HAR - Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos
  • Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ?180mmHg e/ou diastólica ?110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA)
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo.
  • Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária
  • Cardiopatia hipertensiva: Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo)
  • Síndromes coronarianas Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras)
  • Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras)
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
  • Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
  • Cardiopatias congênita: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência)
  • Doenças neurológicas crônicas: Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.
  • Doença renal crônica: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
  • Imunocomprometidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.
  • Hemoglobinopatias graves: Doença falciforme e talassemia maior
  • Obesidade mórbida: Índice de massa corpórea (IMC) ? 40 
  • Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21 
  • Cirrose hepática: Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C

 

Breno Moreno (Com informações da FMS)
[email protected]

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