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Mike Tyson e Holyfield lançam petisco de cannabis em formato de orelha

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Vinte e cinco anos depois de Mike Tyson morder e arrancar um pedaço da orelha de Evander Holyfield em pleno ringue, os dois ex-boxeadores se juntaram para fazer o lançamento do Holy Ears, uma linha de produtos comestíveis feita de cannabis e com formato de orelha em clara alusão a uma das lutas mais marcantes da história do boxe, protagonizada por ambos em 1997.

Em um vídeo divulgado nas redes de Tyson na segunda-feira o lendário e polêmico boxeador aparece ao lado de Holyfield em uma suposta troca de presentes na noite de Natal. Um dos presentes de Tyson ao colega é um pacote do produto no sabor de torta de cereja.

Incrédulo, Holyfield discorda: "Minha orelha não tem gosto de torta de cereja". Mas é prontamente rebatido por Tyson: "Tem sim, eu comi e eu posso afirmar".

A inusitada peça publicitária visa divulgar um novo produto da empresa de Mike Tyson, a Tyson 2.0 Global. Desde 2018, o ex-boxeador atua como empresário do ramo da cannabis e já chegou a lançar até chicletes feitos da matéria-prima. No site, as Holy Ears (Orelhas Sagradas, em inglês) são vendidas nos sabores de torta de cereja, maçã, melancia e amora. Todos os pacotes saem pelo preço de US$ 29 (cerca de R$ 154).

A LUTA

Em 28 de junho de 1997, Mike Tyson e Evander Holyfield protagonizaram uma das lutas mais famosas da história do boxe. No terceiro round, irritado por sentir que Holyfield estava praticando cabeçadas desleais, Tyson mordeu a orelha do adversário, arrancou um pedaço e cuspiu no chão. Depois de muita confusão, gritos de dor e tempo para os médicos estancarem o sangramento, a luta foi reiniciada, com Tyson sofrendo uma punição de dois pontos.

De volta aos ringues, nova mordida: Tyson voltou a abocanhar e arrancar mais um pedaço da orelha de Holyfield. A agressão fez o árbitro encerrar a luta e decretar Holyfield vencedor do duelo.

Depois do episódio, Mike Tyson teve a licença para lutar boxe cassada pela Comissão Atlética de Nevada, que aplicou ao boxeador, ainda, uma multa de US$ 3 milhões (R$ 16 milhões).

 


Fonte: Estadão Conteúdo 

 

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