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Nada será fora do consenso com a Câmara, diz secretário sobre Orçamento

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A prefeitura de Teresina vai devolver esta quarta-feira (7) à Câmara Municipal a proposta de orçamento para 2023. O projeto original que chegou à Casa sofreu alterações dos vereadores e a expectativa agora dos parlamentares é saber se a matéria foi vetada ou sancionada pelo prefeito Dr. Pessoa (Republicanos).

Os vereadores aprovaram na segunda quinzena do novembro emendas de R$ 134 milhões no Orçamento de R$ 4,5 bilhões encaminhado pela prefeitura, contrariando o Executivo municipal.

As modificações afetaram pastas colocadas como estratégicas para a gestão como a Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), a Secretaria Municipal de Governo (Semgov) e a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi). O remanejamento feito pelos vereadores contempla a Saúde, Educação e Transporte. 

André Lopes, Secretário Municipal de Planejamento, disse que nada será feito sem o consenso com os vereadores da capital.

“Amanhã é o prazo final para que a gente mande para a Câmara o veto ou sanção do projeto que nos foi encaminhado. Hoje no decorrer do dia e nos últimos 15 dias nós temos feito estudos e dialogado com os vereadores, pois já adianto aqui que nada que seja encaminhado amanhã vai ser fora do consenso com a Câmara. É importante que esse diálogo aconteça. Nós temos um bom relacionamento hoje com a presidência da Câmara e com o futuro presidente que vai assumir e não só com eles, mas todos os vereadores”, disse o secretário em entrevista à TV Cidade Verde.

Segundo o gestor, as discussões estão chegando a um denominador comum. “A gente fez essa conversa e estamos chegando a um denominador comum e que amanhã será encaminhado para os vereadores fazerem a apreciação”, declarou.

Amanhã termina o prazo de 15 dias para que o prefeito envie uma resposta à Câmara. Ele pode optar por vetar totalmente ou parcialmente as alterações feitas pelos vereadores, ou silenciar-se sobre o projeto.  Caso não haja retorno, a matéria é promulgada pelo presidente da Casa, Jeová Alencar (Republicanos). 

Foto: Renato Andrade

Hérlon Moraes
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