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Médicos e policiais fazem greve unificada no Piauí

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Médicos, policiais civis, militares e fazendários fizeram uma reunião na manhã de hoje (26) para definir estratégias do movimento grevista das categorias. A idéia é pressionar o governo em conjunto. O governador Wellington Dias já declarou que greve é “insensatez” e disse que, se necessário, poderá chamar a Força Nacional e o Exército para fazer a segurança no Estado.
 
Fotos: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com

As categorias decidiram na reunião que irão realizar assembléias em separado. O Sindicato dos Policiais Civis e Agentes Penitenciários, Sinpoljuspi, fará uma assembléia amanhã, às 9h30. Já a dos médicos acontece na parte da noite. Na sexta-feira os policiais militares e os fazendários se reúnem.

De acordo com o presidente do Sinpoljuspi, Jacinto Teles, a greve da categoria será deflagrada amanhã e no sábado paralisam as atividades por tempo indeterminado. Além disso, ele rebate o argumento do governo de que a greve seria inconstitucional. “Nós iremos seguir todos os trâmites legais. Vamos avisar à população 72 horas antes da paralisação, como manda a lei”, afirma.

Médicos

Lúcia Santos [foto abaixo], vice-presidente do Sindicato dos Médicos, explica que a categoria quer que o governo pague a parcela de 2009 do aumento concedido em 2007 da forma como foi acordada com eles. O piso subiria para R$ 1.100, valor já defasado, segundo a Fenan (Federação Nacional dos Médicos), que diz que o salário deve ser de R$ 8.200 por quatro horas trabalhadas.

“O valor do piso que o governo paga reflete negativamente no serviço prestado à população porque não tem condição do médico manter a família, comprar livros, participar de congressos e continuar se qualificando”, afirma Lúcia.

O presidente do Sindicato diz que “não há como o governo não pagar o aumento porque no auge da bolha econômica o governo deu e agora quer justificar com a crise”, disse.
 

Leonardo [foto acima] não quis se pronunciar sobre a greve, mas não descartou a possibilidade de acontecer. “O sindicato não pode falar antes da assembléia. A possibilidade de greve existe e será feita com todas as categorias”, alerta.

Flash de Carlos Lustosa Filho
Redação de Leilane Nunes
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