Ao lado do Palácio de Karnak, os professores da rede estadual acabam de aprovar - às 11h40min - greve geral a partir de quarta-feira (3). A categoria segue a paralisação já anunciada pelos policiais civis e agentes penitenciários que cruzam os braços em 72 horas. Com a greve, as atividades nas escolas, distritos e presídios ficam prejudicados.
A assembléia dos professores foi realizada na praça da Liberdade, ao lado do Karnak, sede do governo estadual. Na ocasião, foi definido que a categoria estará em estado de greve até a próxima quarta e pensando a paralisação de forma unificada com policiais civis, médicos e fazendários.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte), Odeni Silva, afirmou que a categoria reivindica reajuste de 13% para professores, o que faria com que o profissional Classe A tenha vencimento de R$ 1.050 e de 15% para os demais trabalhadores em Educação.
Segundo a categoria os professores tiveram uma perda de 47% nos ganhos desde 2007. Hoje no estado 35 mil professores e 13.800 funcionários.
Segundo Geraldo Carvalho membro Conlutas, o movimento irá visitar escolas para convencer os resistentes até quarta definir estratégias para que a greve não seja derrotada. “Estamos cansados de greve sem resultado”, declarou.
DP
Os policiais civis decretaram a greve por tempo indeterminado na manhã desta quarta. A categoria afirma que o governo do estado não está cumprindo com o acordo assinado pelo governador Wellington Dias sobre o reajuste e plano de cargos e salários.
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Flash de Yala Sena (direto do centro da cidade)