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Novo planeta que pode ser habitável é descoberto pela Nasa

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Foto: NASA/JPL-Caltech/Robert Hurt

A Nasa (agência espacial dos EUA) anunciou a descoberta de um planeta com tamanho parecido ao da Terra e que pode ser habitável. Chamado de TOI 700 e, o planeta orbita uma zona em que é possível haver água no estado líquido, crucial para a existência de vida como conhecemos.

Com 95% do tamanho da Terra, o 'e' no nome do planeta é uma diferenciação de três outros companheiros encontrados anteriormente pela agência no mesmo sistema, os planetas TOI 700 b, c, d -este último também em uma zona habitável. Mas a descoberta do novo astro exigiu um ano a mais de observação.

"Este é um dos poucos sistemas com vários planetas pequenos e de zona habitável que conhecemos", disse Emily Gilbert, pós-doutoranda do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, localizado no sul da Califórnia, que liderou o trabalho.

Segundo Gilbert, a observação do novo planeta abre caminho para outras descobertas.

"O planeta 'e' é cerca de 10% menor que o 'd'. Observações adicionais do [satélite] TESS nos ajudam a encontrar mundos cada vez menores", afirma. O TESS (satélite de pesquisa de exoplanetas, em tradução livre) está em seu segundo ano de missão.

TOI 700 é o nome de uma estrela anã localizada na constelação austral de Dorado, a 100 anos-luz de distância da Terra. O planeta 'e' tem uma órbita de 28 dias e provavelmente é rochoso.

Já o planeta 'd', também em uma zona habitável, tem o tamanho da Terra e órbita de 37 dias. O TOI 700 c é 2,5 vezes maior que a Terra e completa uma órbita a cada 16 dias. O 'b', por sua vez, tem 90% do tamanho do nosso planeta e uma órbita de 10 dias.

Segundo a Nasa, esses planetas, incluindo o recém-descoberto, provavelmente giram apenas uma vez por órbita. Assim, um lado está sempre voltado para a estrela.

O 'e' está na zona habitável considerada otimista, definida pelos cientistas como o intervalo de distâncias de uma estrela em que a água líquida pode estar presente em algum momento da história do planeta.

 

Fonte: Folhapress 

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