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Com Parreira ameaçado, Renato Gaúcho pode voltar ao Fluminense

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Ao mesmo tempo em que é lembrado pelos 25 anos do único título brasileiro do Fluminense  na série A - Parreira era o comandante em 1984 - o técnico está no limite da sobrevivência no cargo. Fontes ligadas à diretoria confirmam que a eliminação da Copa do Brasil e a goleada sofrida para o Santos no Maracanã fizeram crescer a insatisfação de alguns conselheiros, parte da torcida, e principalmente de Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube.



Barros vem tentando convencer a cúpula da diretoria a demitir o treinador, que tem contrato até dezembro. Os incidentes com a torcida, que invadiu o treino das Laranjeiras e agrediu o volante Diguinho esta semana esquentaram ainda mais os bastidores. Celso, inclusive, já tem o nome para substituir Parreira: o amigo pessoal Renato Gaúcho. Ele quer a volta do treinador campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice da Libertadores em 2008. Quando René Simões foi demitido, Celso também votou pelo retorno de Renato, mas naquela ocasião acabou convencido a aceitar Parreira.

Depois da derrota por 4 a 1 para o Santos, Parreira disse que o time só se acertaria "lá pela sexta, sétima rodada". Mas a previsão pode esbarrar em um mau resultado domingo, contra o Náutico, no Recife, pela quarta rodada do Brasileirão. Dificilmente ele resistirá a mais um insucesso.

E as mudanças podem incluir outros nomes: Branco, que era o homem-forte do futebol no ano passado, também tem sido procurado por Celso Barros. Os dois, inclusive, assistiram juntos ao jogo contra o Corínthians, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, no Pacaembu. O problema é que a volta do dirigente enfrenta fortíssima resistência de pessoas influentes no Fluminense, mas pode se concretizar até para facilitar a composição de uma antiga dívida trabalhista que o clube tem com ele.

Enquanto esteve no cargo em 2008, Branco chegou a fazer um acordo para redução dos valores e o parcelamento da dívida. Mas quando foi demitido, no fim do ano, o Fluminense parou de pagar as parcelas. Agora, na iminência de penhora de receitas importantes para o clube, a renegociação, incluindo a volta do dirigente, aparece como possível solução.

Fonte: Globo.com

 
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