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Locais que abrigam lixões em Picos poderão se tornar usina de reciclagem e parque ecológico

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Foto: Reprodução

Os lixões a céu aberto localizados na comunidade Val Paraíso e no bairro Altamira, em Picos, poderão ser transformados em usina de reciclagem e parque ecológico. Atualmente, sem depósito de lixo nos locais, um projeto desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (INCT) está sendo discutido para transformar estes espaços e garantir a preservação ambiental. 

Nesta segunda-feira (23) uma reunião foi realizada entre representantes do INCT e da Prefeitura Municipal com foco na elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradas e lixões (PRAD).

O presidente do INCT, Marcus Andrey Vasconcellos, explicou que até 30 de janeiro será apresentado o Plano e proposta para execução do mesmo. Preliminarmente, o diagnóstico que está sendo produzido já aponta que não há contaminação do solo e da água nos lixões de Picos.

“Nós do INCT fomos contratados pelo Instituto de Águas e Esgoto do Piauí, para desenvolver o PRAD dos dois lixões de Picos que estão desativados nesse momento. Estaremos entregando o diagnóstico que foi elaborado e vamos apresentar uma proposta para a execução do PRAD, para que a Prefeitura possa voltar a colocar o resíduo em Val Paraíso. Então, estamos agora concluindo os estudos, já realizamos estudo sobre o solo, de impacto ambiental e a boa notícia é que tanto o de Altamira quanto o de Val Paraíso, eles não atingiram o lençol freático, não houve contaminação do solo e nem da água”, explicou.

Sobre o projeto de transformação dos lixões, o presidente Marcus Andrey explica que a ideia é revitalizar e oferecer mais segurança ambiental.

“A ideia em Altamira é transformar o ambiente em um parque de conservação, ecológico, para que a população possa usufruir desse parque, com vários empreendimentos, essa é uma possibilidade, e é uma das soluções que iremos apresentar. No caso de Val Paraíso, a ideia é levar uma usina de transformação de resíduo, que assim ele não vai mais contaminar o meio ambiente e nem vai ficar a céu aberto. Essa usina é fechada, limpa, que transforma o resíduo em casa, energia e fertilizante e material de valor agregado como tijolos, telha”, frisou.

O presidente do INCT ainda acrescentou que o projeto da usina traz uma contribuição social, em que envolve os catadores de lixo do município, tendo melhorias na questão do trabalho, serão destinados a eles materiais de proteção de acidentes, bem como, irão trabalhar na geração de biofertilizantes, como também com o sistema florestal para produzir alimentos orgânicos para gerar emprego e renda, com materiais de insumos termoplásticos, telha, tijolos.

 

Paula Monize (Com informações da PMP)

 

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