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Volta às aulas 2023: ONU monitora retorno e faz recomendações para os pais que buscam mais segurança nas escolas

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Fotos Shutterstock

Setor de educação ainda convive com a insegurança do fechamento sempre ocorrem surtos de covid

 

Após o despontar histórico da pandemia Covid-19 e a recorrente oscilação dos casos da variante Ômicron, a maioria das escolas estão de volta ao funcionamento em boa parte do mundo, graças à implementação de protocolos de saúde e programas de vacinação. Contudo, as consequências em termos de aprendizagem, saúde e segurança em ambiente escolar são consideráveis.  O setor de educação ainda convive com o medo e a insegurança do fechamento sempre ocorrem surtos em alguma cidade. Por conta disso, as escolas abertas, com espaço ao ar livre, são a opção recomendada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como um ambiente de aprendizado mais saudável e seguro. 

Diante da realidade de convivência com a Covid e outras doenças do tipo, a agência especializada da ONU aponta que precisamos construir sistemas de educação mais resilientes a longo prazo, com protocolos reforçados de saúde e segurança, e, sempre que possível, optando pela maior utilização de ambientes abertos. 

Em comunicado enviado à imprensa no ano passado, Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO, afirmou que a educação continua a ser profundamente perturbada pela pandemia. Por isso, “a ampliação da vacinação e as lições aprendidas nos últimos dois anos resultaram em um novo modelo fundamentado em protocolos de saúde e segurança escolar”.

Para garantir o direto à educação, a Unesco monitora a volta às aulas e faz recomendações para as famílias e escolas

Na prática, para assegurar o direto à educação, um dos alicerces do desenvolvimento sustentável no Brasil e no mundo, precisamos investir em escolas adaptadas à nova realidade. Isso significa optar por espaços bem ventilados, com instalações de higiene respiratória e das mães, com garantia de distanciamento físico e de informações atualizadas sobre a Covid-19, tanto para alunos quanto para famílias e funcionários, além de cronogramas de limpeza e desinfecção de instalações e superfícies. 

Considerando esses novos tempos e as diversas possibilidades da infância e da educação, a melhor escolha está em escolas com atividades ao livre, que somam ao ensino e à aprendizagem, com aulas em área externas, que permitem despertar a atenção de crianças de formas diferentes. Um exemplo disso é que observando a natureza, a criança pode aprender sobre ciências, arte ou geografia, entre outros temas.  

Unesco recomenda a escolha por escolas adaptadas à nova realidade no Brasil e no mundo 

A vivência em ambientes abertos permite a exploração e a liberdade para que criança construa seu próprio universo, compreendendo o universo do outro. Isso é importante principalmente nos dias de hoje, em que as crianças têm pouquíssimo ou nenhum contato com a natureza diante dos impactos da zona urbana sem área verde. 

Instituições internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) recomendam o acesso diário de, no mínimo, uma hora a oportunidades de brincar, aprender e conviver com a natureza, para que as crianças possam se desenvolver com plena saúde física, mental, emocional e social.

Escolas com ampla área verde se tornaram a proposta mais adotada por instituições referência em educação 

Atividades ao ar livre são uma nova necessidade nesse contexto sanitário predominante no mundo. Assim, a inserção de elementos de estudo fora da sala de aula podem aumentar não só as possibilidades do brincar, como também a qualidade do ensino curricular e a motivação dos alunos e professores.  

As atividades ao ar livre são uma nova necessidade nesse contexto sanitário predominante no mundo

Os benefícios pedagógicos de se aprender “com” e “na” natureza são ainda maiores já que as chances de contágio pela covid-19 diminuem consideravelmente em espaços abertos. Pensando nisso, as escolas ao ar livre são uma inspiração para que repensemos a arquitetura das escolas atuais. Essa é uma realidade que está se tornando cada vez mais comum e tem sido a proposta de escolas referências em educação no mundo, inclusive uma postura já adotada por escolas contemporâneas implementadas na capital piauiense. 


Da Redação
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