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FPF defende Abel Ferreira e critica Sindicato de jogadores:'Despropositado'

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A Federação Paulista de Futebol (FPF) emitiu uma nota nesta quinta-feira em repúdio à manifestação da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), que cobrou punição ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, por suas fortes críticas à arbitragem durante a Supercopa do Brasil, diante do Flamengo.

A FPF classifica o ofício da Fenapaf como "despropositado" e faz elogios a Abel Ferreira, por suas conquistas, nacionais e internacionais, com o Palmeiras desde o fim de 2020.

"Multicampeão em seu breve período trabalhando no Brasil, Abel Ferreira tem engrandecido o futebol paulista e nacional como raros técnicos já o fizeram na história do esporte brasileiro", afirma a entidade paulista.

No entendimento da FPF, excessos cometidos por Abel Ferreira devem ser avaliados pela arbitragem no campo de jogo e, se necessário, pela Justiça Desportiva, sendo incompatível a quaisquer outros órgãos, entidades e sindicatos cobrar punição a profissionais do futebol.

"Eventuais excessos à beira do campo de Abel ou de qualquer outro treinador são passíveis de avaliação da arbitragem e da Justiça Desportiva. A FPF entende que cabe a estas instâncias, e somente a elas, tal julgamento", aponta a nota.

A Fenapaf pede que Abel Ferreira seja enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre atitudes contrárias à disciplina e a ética no esporte. A punição para este tipo de infração é a suspensão de uma a seis partidas ou de 15 a 180 dias.

Atendendo a reportagem do Estadão, Alfredo Sampaio, presidente da Fenapaf, afirmou que a intenção do ofício é que Abel Ferreira reflexione sobre o tema. O sindicato, porém, acredita que o técnico do Palmeiras não será punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Logo após a manifestação, o Palmeiras veio à público para criticar a iniciativa da Fenapaf, afirmando que atletas não foram consultados sobre o tema e classificando a manifestação como "oportunista".

Fonte: Estadão Conteúdo

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