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Gretchen faz 50 anos: ‘Toda vez que se falar em rebolado, vai se falar de mim'

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Gretchen em sua festa de 50 anos no Recife:
família toda reunida e certeza de uma
vida de sucesso
Um símbolo brasileiro está fazendo 50 anos. Maria Odete Brito de Miranda, mais conhecida como Gretchen, comemorou meio século de vida na sexta-feira, 29. Mas ela não é só um símbolo sexual, é a mulher que descobriu o encantamento do brasileiro diante de uma bela bunda ao dançar sensualmente o hit “Freak Le Boom Boom”, em 1979, em plena ditadura militar.

Depois, não parou mais. Explodiu em 1981 com “Conga, conga, conga”, vendeu mais de quatro milhões de discos, teve cinco filhos, casou-se dez vezes, fez três filmes pornôs e tentou carreira política. Hoje, mora em Pernambuco, canta forró – lançou no dia de sua festa de aniversário, na terça-feira, 26, o CD “De Conga a coração: Gretchen canta Dorgival Dantas” – e se diz feliz com a vida que leva.

“Acho que tudo na vida é valido como experiência. Tudo valeu a pena. Se sou hoje o que sou, foi graças ao trabalho, à dedicação e à honestidade com que eu sempre trabalhei”, diz ela que, apesar da declaração, não gosta e falar sobre os pornôs que fez. Confira mais!


Detalhe do bolo da cantora e dela com
sua filha Júia no colo
Como foi sua festa de 50 anos?
Foi linda, emocionante. Fiz na terça-feira,26, dois dias antes do meu aniversário, que é no dia 29 de maio, porque teria show. Foi uma festa para 300 convidados, em uma casa de festas no Recife. Fiz questão que toda a minha família estivesse presente. Eles fizeram uma grande surpresa para mim cantando uma música composta especialmente para a ocasião.

Você teve alguma crise com a proximidade dos cinquenta?
Não, não tive crise nenhuma. Foi só alegria. Se soubesse já teria chegado aos 50 antes (risos). Na verdade, acho que só existem 50 anos na identidade porque não consigo computar isso na minha cabeça. É como se a mulher de 50, hoje em dia, tivesse 30 anos.

Você diz isso também em relação ao seu corpo? Como você o avalia?
Gosto mais dele hoje do que antes. Acho que estou muito bem.

Acha que parte disso se deve às plásticas que já fez? Quantas já fez?
Já perdi as contas (risos). Mais de 10 com certeza. Mas faria tudo de novo. Faria, não. Vou fazer se precisar.

Gretchen na capa do primeiro disco: bumbum
em evidência desde o começo
 
Já tem alguma marcada?
Não, calma! Tem menos de um mês que refiz as costas e os braços.

Como você avalia sua carreira nesse meio século?
Sinto-me vitoriosa porque fazendo o tipo de trabalho que faço, chegar aonde eu cheguei, com a evidência que eu tenho, é muito difícil no Brasil. Estou muito feliz e satisfeita com meu trabalho. Não tem o que dizer. Se terminasse hoje, estaria maravilhoso.

Você sente falta de algo que teve no início da carreira?
Acho que tudo tem seu tempo e sua hora. O tempo do começo já passou. Agora é um novo tempo, um novo trabalho e estou feliz do mesmo jeito.

Considera-se um exemplo para alguém?
Acredito que sim. Toda vez que se falar em dança e em rebolado, vai se falar de mim.

Ser ‘rainha do bumbum’ foi planejado? Você tinha noção que se daria bem explorando sua sensualidade?
Aconteceu naturalmente, nada foi proposital. Até porque na minha época não tinha essa coisa de programar um artista. Acho que foi o meu jeito de dançar chamou atenção para o meu rebolado. Aí começou tudo.

Você tem orgulho do titulo de “rainha do bumbum”?
Se me chamarem é ótimo, se não, está ótimo também. Não ligo.

Acha que já surgiu uma sucessora desse título?
Acho que sucessora nunca vai existir. Não sou a "rainha do bumbum" só por causa do meu bumbum, mas pelo conjunto de coisas que aconteceram na minha carreira. Precisaria surgir alguém com uma bagagem parecida para chegar perto.

Como você avalia as portas que você abriu para a Thammy, sua filha, e para a Carol Miranda, sua sobrinha de consideração?
Lá em casa as coisas sempre aconteceram muito naturalmente, não foi nada forçado. Aconteceu, elas toparam e estão aí.

O que acha do caminho que elas seguiram de surgir na mídia e depois fazer pornô?
Acho que cada um sabe de si. Elas são adultas, independentes e cada um tem sua própria vontade. Nunca me meto. Ajudo no que posso, mas cada um que siga seu caminho.

Tem algum arrependimento na sua vida?
Acho que tudo na vida é valido como experiência. Tudo valeu a pena. Se sou hoje o que sou foi graças ao trabalho, à dedicação e à honestidade com que eu sempre trabalhei.

Não se arrepende nem dos filmes pornôs?
Foi uma experiência que eu tive que passar. Se soubesse antes, como seria, não teria feito. Mas, tive que passar para saber como é.

Mas o que acha que deveria saber antes, que evitaria que fizesse esse tipo de trabalho?
Não sei bem. Sou o tipo de pessoa que prefere passar pelas coisas e se arrepender do que não fazer. Mas se soubesse as consequências, como as pessoas iriam reagir, comentar, não faria. Não gosto de comentar esse assunto e não quero me estender nele.

Os comentários que surgiram depois foi uma coisa que te magoou?
É uma coisa que me incomda. Ponto. Não tenho mais nada para falar sobre esse assunto.

Em relação a carreira política, também ficou para trás ou pretende retomar?
É outra experiência que queria passar para saber como é, mas já bastou. Agora é continuar fazendo música que é a minha praia. No dia do meu aniversario lancei um CD, faço uma média de 20 a 25 shows por mês, está danto certo.

Rita Cadillac já declarou que gostaria de ser enterrada de bruços para que a reconhecessem. Tem algum pedido parecido?
Sou uma pessoa normal. Quem tiver que guardar meu bumbum vai guardar na memória.
 
 
 
Fonte: Ego
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