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Reprodução simulada do homicídio de cabo do Exército é realizada em Picos

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Foto: Reprodução

Na noite desta terça-feira (14) foi realizada, em Picos, a reprodução simulada do assassinato do cabo do Exército Brasileiro, Arione de Moura Lima. Participaram da reconstituição, o acusado de ser o autor do crime, advogado Jefferson de Moura Costa, testemunha, representantes da Polícia Civil de Picos, Ministério Público, Perícia Criminal e da Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio (DHTL).

O homicídio ocorreu em 25 de abril de 2010, no Conjunto Cohab, onde a vítima foi assassinada com um disparo de arma de fogo. O caso, na época, comoveu a população da cidade.

Foto: José Maria Barros 

Segundo o perito criminal, Pericles Avelino, no procedimento da reprodução simulada acusado e testemunha dão sua versão de como ocorreu o crime, com a finalidade de esclarecer a dinâmica do fato.

"Uma testemunha e o acusado, cada um deu sua versão e nós pegamos a versão junto com os dados científicos que já tínhamos antes e os que foram levantados no local. Vamos juntar todas as informações em laudo que vai apontar quais as versões narradas é mais verossímel ou se nenhuma delas é verdadeira", explicou o perito.

Após a produção do laudo este será encaminhado para autoridade de Polícia e apreciação do Ministério Público e Justiça.

O advogado de defesa, Gleuton Portela, frisou que o advogado teria assassinado o cabo do Exército em legítima defesa.

"Pelo que foi colhido hoje, a defesa acredita que ficou comprovada a forma como teria acontecido o fato. Resta agora saber com relação à testemunha, que também teve a sua ótica apreciada. O Jefferson só deu uma marcha ré porque foi chamado, quando se aproximou do veículo foi indagado ao Dr. Jefferson se ele estava querendo matar o pai dele. Ele se sentiu ameaçado e na eminência de uma agressão efetuou um único disparo", disse o advogado.

Prisão e ficha criminal

Jefferson de Moura Costa poi preso pelo homicídio de Arione de Moura Lima ainda em 2010. Depois de alguns dias preso, foi solto e ainda não houve julgamento do caso. Em 2014, os advogados de acusação fizeram o pedido pela prisão preventiva do acusado e a defesa apresentou Habeas Corpus, sendo concedido pela Justiça.

Advogado Jefferson Costa

Jefferson Costa, em 2011, provocou um acidente em que morreram três pessoas. Em 2012, foi preso por assediar uma mulher em um restaurante na Capital Teresina. 

Em 2021, o advogado foi condenado à 11 anos e três meses por estuprar uma faxineira em um apartamento, na zona leste de Teresina.

 

Paula Monize

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