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Mulheres costumam ter 40% mais insônia do que os homens

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Foto: Freepik

 

No mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, uma reflexão importante a ser feita é sobre a qualidade de sono delas. Existem muitos fatores que podem potencialmente perturbar o sono de uma mulher, incluindo eventos da vida, depressão, doença, maus hábitos de sono, uso de medicamentos e alterações físicas ou hormonais.

De acordo com Gleison Guimarães, médico especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), as mulheres costumam ter 40% mais insônia do que os homens.

“Noites sem dormir em mulheres podem ser causadas por condições biológicas únicas, como gravidez, menopausa e menstruação. Na adolescência, por exemplo, é comum as mulheres terem oscilações de humor e problemas para pegar no sono. No período menstrual, por sua vez, a qualidade de sono pode cair devido aos desconfortos indesejáveis que levam a um sono de má qualidade”, explica Guimarães.

Segundo o especialista, estudos sugerem que, na TPM (Tensão Pré-Menstrual), as mulheres tendem a dormir menos horas, além de acordarem três vezes mais durante a noite em comparação com outras fases do ciclo menstrual.

“Já na gravidez, as alterações posturais, o metabolismo e o aumento dos níveis de progesterona podem causar desconforto e dificuldade para ter um sono reparador. E, na menopausa, com a queda do hormônio estradiol, ocorre o aumento da frequência urinária e de ondas de calor que também influenciam diretamente a qualidade do sono”, relata.


Problemas médicos e hábitos ruins

Além das questões biológicas, o sono das mulheres pode ser afetado por certos hábitos, como consumo de cafeína ou álcool e tabagismo. E há, ainda, problemas médicos que podem impedir as mulheres de dormir bem. Entre os mais comuns estão:

-Refluxo ácido
-Artrite e dores articulares, dor nas costas, fibromialgia;
-Asma
-Epilepsia
(menos comuns:  Esclerose múltipla e Mal de Parkinson)


Ainda de acordo com o especialista, alguns dos distúrbios do sono com maior probabilidade de afetar as mulheres incluem insônia, e provação do sono, em seguida ronco e apneia do sono, síndrome das pernas inquietas (SPI) e parassonias, como transtorno alimentar relacionado ao Sono (SRED) e transtorno de pesadelo.

 


Da Redação
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