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Manifestantes ocupam Equatorial e cobram energia para comunidades quilombolas

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Membros do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede da Equatorial em Teresina nesta quarta-feira (08) para protestar contra o valor cobrado na energia elétrica e por melhorias na prestação do serviço em comunidades quilombolas no Piaui. Cerca de 400 pessoas estão mobilizadas no prédio, no Centro da capital, e aguardam para conversar com algum representante da companhia. 

Érica Sousa, de São José do Piauí, conversou com o Cidadeverde.com e criticou o serviço prestado pela Equatorial no interior do Piaui. 

“Nós queremos a energia mais barata nas comunidades quilombolas, porque está vindo muito cara. E acontece de que quando chove falta energia e demora bastante para poder religar”, lamentou Érica Sousa. 

A agricultora Ana Neles também participa do movimento e segundo ela há um descaso da Equatorial nas cidades do interior, principalmente nas comunidades quilombolas. 

Ana Neles informou à reportagem que a conta de energia chega à custa mensalmente R$ 300. E isso impacta diretamente nas necessidades básicas, como alimentação. 

“Energia cara, tira comida do prato. É um absurdo. Não temos como pagar. Sem contar que quando falta energia nas comunidades, seja por chuva ou outro fator, demora muito para religarem. Muitos tiveram geladeiras queimadas e alimentos estragados por causa disso”, criticou Ana Nelia, moradora da cidade de Campo Grande do Piauí.

Equipes do Rone, da Força Tatica e do Corpo de Bombeiros acompanham a manifestação. Um helicóptero da Polícia Militar chegou a sobrevoar a área da Equatorial. 

Com a entrada dos manifestantes, a segurança da Equatorial fechou os portões e impediu o acesso da imprensa no local.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Equatorial Piauí informou que tenta um diálogo com os manifestantes:

A Equatorial Piauí informa que, na manhã desta quarta-feira (08), foi surpreendida por uma invasão no seu prédio sede, localizado no centro de Teresina-PI, por movimentos sociais organizados.

Até o presente momento, a organização do movimento ainda não comunicou formalmente a causa do suposto protesto e eventuais pautas de reivindicação. 

A Distribuidora lamenta o episódio e repudia veementemente qualquer forma de invasão à propriedade.

A concessionária esclarece ainda que tenta uma reunião pacífica e segue aberta ao diálogo.

Assessoria de Comunicação da Equatorial Piauí


Flash Nataniel Lima
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