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Caso Arthur: Réu é condenado a mais de 18 anos de prisão por homicídio

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Fotos: Paula Monize - Cidadeverde.com/picos

Durante a sessão de júri popular realizado nesta quinta-feira (09), o Conselho de Setença condenou o réu Santiago Silva Sousa pelo crime de homicídio praticado contra o jovem picoense Arthur Batista. A vítima foi morta à facadas na frente da mãe, em 25 de julho de 2021, no bairro Papelão, em Picos.

O júri aconteceu no auditório do Fórum da Comarca de Picos e foi presidido pela juíza da 5ª Vara Criminal, Nilcimar Rodrigues Araújo. Familiares e amigos de Arthur estiveram presentes na sessão reivindicando que a justiça fosse feita.

Ao final do julgamento, Santiago Sousa foi condenado pelo júri a cumprir pena em regime inicialmente fechado por 18 anos, 11 meses e 27 dias.

O promotor de acusação do Ministério Público, Francisco Rodrigues de Assis Santiago Júnior, destacou que a pena aplicada foi justa.

"Apesar de não ter aceito uma das qualificadoras, a pena está num patamar adequado diante das penas propostas no nosso Código Penal. O réu está preso e vai continuar preso, acredito que a defesa ainda vai recorrer da setença", avaliou o promotor.

Promotor de Justiça

A defesa do réu lamentou a pena aplicada destacando ser alta. Além disso, esperavam que as qualificadoras fossem derrubadas, entretanto apenas uma não foi aceita pelo Conselho de Setença.

O crime

Arthur Batista foi morto à facadas na frente da mãe, Maria Luzia Pereira da Silva. Em entrevista ao Portal Cidade Verde Picos, ela relatou como o crime ocorreu e se diz aliviada que a justiça foi feita.

"Meu filho foi assassinado de forma covarde, ele não tinha nada a ver com a briga. O cara da briga foi que levou ele, ele correu e deixou meu filho. Nós saímos caminhando, conversando com ele e pedindo para que meu filho não tivesse vindo. No meio do caminho, o cara vinha correndo doido com uma faca e nós começamos a correr também, meu filho foi olhar para trás e escorregou no esgoto. Quando fui puxar ele, escorregou de novo e bateu a cabeça e desmaiou. Comecei a gritar, pedir socorro, ainda tentei parar ele, foi quando me empurrou e aproveitou para dar as facadas. Essa condenação não apaga e não diminui a nossa dor, mas conforta um pouco”, relembra emocionada a mãe.

Paula Monize

[email protected]

 

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