Cidadeverde.com

Gianecchini diz que pessoas reprimidas se incomodam com sua sexualidade fluida

Imprimir

 

Não foi fácil para Reynaldo Gianecchini decidir falar publicamente sobre sua sexualidade. Mas em 2019, ele enfim declarou à imprensa ter vivido romances com homens e mulheres, refutando qualquer tipo de classificação.

Atualmente em cartaz em São Paulo com a peça "A Herança", em que faz par romântico com Bruno Fagundes, outro ator que sentiu por anos a pressão para sair do armário, o galã de novelas da Globo conta não ter certeza do que ocasionou a decisão de expor a vida privada.

Pensa ter tido, enfim, a maturidade necessária para falar sobre o tema. Durante boa parte da vida, diz não ter olhado com generosidade para os próprios desejos. Agora, indica uma sexualidade fluida e livre de amarras.

"A fluidez incomoda as pessoas, porque vivemos num país de pessoas muito reprimidas e, quando se é reprimido, a sexualidade alheia causa frisson. A liberdade do outro mexe com você", afirma. Não foi sem angústia, porém, que o ator encontrou a resolução de seu desejo.

Desde que trocou as passarelas pelos palcos, conviveu com as especulações da mídia sobre sua sexualidade, o que não já não o incomoda tanto como outrora.

"Li na imprensa mais fofocas mentirosas do que verdadeiras sobre a minha vida privada", ele conta. "Eu me incomodava muito, chegava a ter sensações físicas, sentia calafrios e um peso na nuca, como se algo estivesse me oprimindo."

Segundo Gianecchini, a liberdade é também regra para a vida profissional. Com o fim de seu contrato com a Globo em 2020, ele busca novos formatos e tipos de personagens. "Passei 22 anos fazendo novelas, trabalhando o ano todo que nem um louco. Nunca me chamaram para fazer uma série. Quero possibilidades novas."

 

Fonte: Folhapress

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais