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Motoristas de ônibus queimam pneus e fecham Avenida Maranhão em protesto

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Atualizada às 11h20 

Os motoristas e cobradores do transporte coletivo seguem com os protestos no terceiro dia de greve em Teresina. No final da manhã desta quarta-feira, a categoria queimou pneus e interditou um trecho da Avenida Maranhão, em frente ao Setut, no Centro de Teresina. 

Para controlar o protesto, viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar acompanham a movimentação. 

A via só foi liberada por volta das 12h30.

Foto: Rebeca Lima/ Cidadeverde.com 

Matéria original

Os motoristas e cobradores voltaram a realizar atos na manhã de hoje (15), terceiro dia da greve no transporte coletivo. Dessa vez, a categoria protestou em frente à Assembleia Legislativa do Piauí e seguiu em passeata até a Prefeitura de Teresina onde permanece mobilizada. 

Nesta quarta-feira, os trabalhadores descumpriram a decisão do desembargador Téssio Tôrres, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, que determinou que 100% da frota de ônibus circule durante os horários de pico. Durante as primeiras horas da manhã, a capital permaneceu sem ônibus circulando. 

De acordo com o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso, os trabalhadores estão há 45 dias sem receber salário e até o momento não tiveram nenhuma das suas reivindicações atendidas.

“A gente não teve nenhum dos nossos pedidos atendidos. Agora a gente recebeu uma determinação do desembargador e talvez ele não esteja por dentro da situação, primeiro avisar ao desembargador que nós estamos 45 dias sem salários, sem convenção desde o dia 31 de dezembro de 2022 e nós procuramos vários entendimentos, a gente teve duas meses de negociações com o MTE, uma com o Ministério Público do Trabalho e outro com o TRT e nós não tivemos sucesso. Procuramos o prefeito por mais de uma vez, mas o prefeito é só fazendo promessa e não resolve o problema”, diz o presidente. 

Foto: Rebeca Lima/ Cidadeverde.com 

Em frente à Prefeitura, Antônio Cardoso reforça que quer que o prefeito Dr. Pessoa rompa os contratos com as empresas de ônibus e que abra a concessão para empresários de fora. 

“Nós queremos é que ele rompa o contrato com essas empresas já que ele como prefeito tem essa prerrogativa e ele é o poder concedente para que as empresas de fora absorvam a mão de obra dos trabalhadores e resolvam o problema da população, é simples”, acrescenta.


Flash Rebeca Lima
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