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Suplentes da Alepi querem receber subsídio de R$ 29 mil pago à deputados

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Fotos: Jarbas Santana/Alepi


Os suplentes de deputados estaduais que assumiram mandato protocolaram na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) um Projeto de Resolução para que eles possam receber uma ajuda de custo de R$ 29 mil. O deputado efetivo tem direito, mas para que o suplente possa receber, legalmente, é preciso mudar o regimento interno da casa. O argumento é de que a alteração será uma adequação ao que já é feito no Congresso Nacional. 

O benefício que os suplentes reivindicam é o valor equivalente ao de um salário pago ao parlamentar estadual. Esse subsídio é pago aos deputados no início e no fim do mandato. O objetivo é o de “compensar as despesas com mudança, transporte e equivale ao valor mensal da remuneração”. 

O texto foi analisado na manhã desta terça-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente da comissão, Francisco Limma (PT) pediu vistas da matéria e informou que vai enviá-la para avaliação da Procuradoria da Alepi, uma vez que há impacto financeiro. 

Segundo apurou o portal Cidade Verde, o requerimento foi assinado por todos os sete suplentes que hoje estão na Alepi: Simone Pereira, Ziza Carvalho (MDB), Pastor Gessivaldo, Isaías (Republicanos), Warton Lacerda (PT), Oliveira Neto (PT), Elizangela Moura (PCdoB) e Hélio Rodrigues (PT). 

O documento protocolado pelos suplentes leva em conta decreto do Congresso Nacional ou seja o suplente convocado mais de uma vez não recebe o recurso. 

“Os suplentes só terão direito à ajuda de custo no início do mandato se estiverem em exercício há mais de 30 dias em período de efetivo funcionamento do Parlamento e ao fim do mandato se estiverem em exercício há mais de 180 dias”, estabelece o texto. 

 

Paula Sampaio 
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