Cidadeverde.com

Em Teresina, Monja Coen diz que é preciso “sair do ego” e despertar o nós

Imprimir
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_12_25_35.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_29_37.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_30_04.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_29_45_(1).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_30_03.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_30_04_(1).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_30_04_(2).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_11_30_04_(3).jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_12_27_59.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_12_28_02.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_12_52_15.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde
  • WhatsApp_Image_2023-03-31_at_12_52_16.jpeg Renato Andrade/Cidadeverde

Perdão, inteligência espiritual, resiliência, honra e respiração consciente foram alguns dos temas discutidos pela Monja Coen, que em Teresina, deu palestra nesta sexta-feira (31) com auditório lotado. Em sua fala, a monja alertou sobre a necessidade que temos de “sair do ego” e despertar o nós, o coletivo. 

Sua palestra “Qual a sua verdadeira pergunta”, a monja Coen falou para juízes, público e servidores no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, da 22ª Regional (TRT22). 

Uma das líderes espirituais mais respeitadas no país abriu a palestra falando sobre a importância da respiração consciente, a meditação e de estar presencialmente em um local para sentir a energia do outro. 

Para ela, o momento é de despertar e sair do ego. 

“Ao invés de reclamarmos das dificuldades, devemos  agradecer ao acordar. Qual pergunta em mim não quer calar. A procura é o encontro e o encontro é a procura e não tem fim. Chegou a hora de despertar e sair do ego, despertar a consciência do nós”, disse.  

Na palestra, a monja Coen falou sobre os riscos da internet e da inteligência artificial, que para ela são tecnologias que ajudam, mas que podem ser usadas para o mal. 

“Quantos abusos são cometidos pelo virtual. Estamos entrando num mundo que vão ter projeções [tecnológicas] ainda maiores. Imagina meu holograma aqui dando essa palestra. Agora, qual o risco: colocar palavras na boca da pessoa que ela não falou. Estamos vivendo algo que pode ser perigo. Mas, que se bem usada, pode vir para melhorar, a exemplo das redes sociais e da inteligência artificial”, pontuou a líder espiritual. 

Não somos iguais, somos semelhantes

Um pedido que a monja Coen fez para quem acompanhou a palestra foi que procurassem ser únicos e não iguais. Ela justificou que cada um tem particularidades e que as pessoas não são iguais, mas semelhantes. 

“Igualar-se também não é bom. Não somos iguais, somos semelhantes. Não se igualar não é se rebaixar ou olhar pra cima”, disse. 

A monja lembrou da importância da inteligência espiritual e que as pessoas mudam com o tempo tanto no físico, psicologicamente, emocionalmente e no espirito. 

Ela defendeu a resiliência mesmo nos momentos mais difíceis.

“Resiliência é aguente. É difícil, mas aguente, não desista de você e nem da vida”, disse contestando a frase: “errando que se aprende”. “É falácia dizer que errando é que se aprende, precisamos é corrigir o erro”. 

Sobre os erros, ela fez uma comparação ao dirigir um carro. “Dirigindo um carro e você vê um poste, então se corrige a rota para não bater. Todos podemos nos enganar, mas podemos corrigir o erro. Ficamos mais leves”, completou a monja Coen. 

A monja também citou o Papa Francisco ao falar sobre o perdão. “O Papa Francisco gosta de dizer: perdoe a todos, perdoe tudo. Isso não significa impunidade, não a cultura da raiva, dos rancores, mas a do perdão”. 

Além da monja Coen, o evento do TRT-22 também contou com a palestra da ministra Morgana de Almeida Richa, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), com o tema “Audiências e julgamentos - presenciais e tele presenciais”. Participaram da palestra servidores do TRT-22, budistas e pessoas da sociedade civil.


Nataniel Lima e Yala Sena
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais