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Com gol relâmpago e no apagar das luzes, Atlético vence América na 1ª final

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Com um gol no início e outro no fim do jogo, o Atlético-MG saiu na frente do América-MG na final do Campeonato Mineiro. Em um jogo eletrizante, Pavón abriu o placar com um minuto e Hulk, no último lance, aos 52 minutos, decretaram a vitória atleticana por 3 a 2, neste sábado à tarde, na Arena Independência.

Com o resultado, o Atlético-MG pode até perder o jogo da volta por 1 a 0, que se sagra campeão. Por ter tido a melhor campanha da primeira fase, o Atlético-MG joga por soma igual de gols. O jogo de volta está marcado para o próximo domingo, às 16h30, no Mineirão.

Nem o mais confiante atleticano imaginou um início de jogo tão favorável. No primeiro minuto de jogo, no primeiro ataque, Pavón abriu o placar.

O atacante recebeu na direita, carregou para dentro da área e surpreendeu ao bater cruzado. Enganou o goleiro Matheus Cavichioli, que chegou a tocar na bola.

Com o gol relâmpago, o América começou a correr contra o tempo para reverter a vantagem. Aos poucos o time foi se organizando. A partida ficou presa no meio campo, com as equipes tendo dificuldades de concluir suas jogadas ofensivas.

Mais solto, os donos da casa tiveram mais posse de bola e minaram o ataque adversário, não deixando principalmente o atacante Hulk ter espaço. Pelo alto, Aloísio perdeu a chance do empate. Após cruzamento, o atacante nem precisou subir para cabecear, mas mandou para fora.

No ataque seguinte, o Atlético foi fatal. A defesa do América afastou parcialmente. Hyoran pegou a sobra e teve toda a intermediária livre.

Da meia-lua, o meia finalizou colocado, tirando o goleiro do lance, aos 33 minutos. Após o segundo gol, um princípio de confusão na torcida do América paralisou a partida por alguns minutos.

Apesar de ter sido surpreendido novamente, o América foi para o tudo ou nada na reta final. Rondando a área adversária, Benítez diminuiu o marcador aos 47 minutos.

Em cobrança de falta ensaiada, o meia arriscou de longe, a bola pegou efeito no caminho e enganou Everson. O gol foi o último lance da primeira etapa, dando uma sobrevida aos mandantes.

E não deu outra. Logo com cinco minutos da segunda etapa, Benítez empatou. O meia viu um buraco na defesa do Atlético e recebeu um passe na medida de Aloísio. O argentino dominou e bateu entre as pernas de Everson.

Na resposta, o Atlético foi ao ataque. Em bela trama, Edenilson cruzou, Patrick cabeceou na trave. No rebote, Paulinho testou e o lateral Marlon, que entrou bem no segundo tempo, tirou o gol com o braço. Pênalti e expulsão. Na cobrança, Hulk bateu colocado e Cavichioli caiu do lado direito para espalmar.

Com um a menos, o América ficou bem postado defensivamente e tinha as saídas pelas laterais como principal fator. O Atlético, por sua vez, encontrou dificuldade novamente em pressionar o rival.

Desde o pênalti, o time só finalizou ao gol através de chutes de fora da área, como num chute de Edenílson que passou próximo à trave esquerda.

Na reta final, o Atlético-MG tinha mais posse de bola, mas ainda não conseguia nenhuma infiltração. Da intermediária, Pedrinho e Vargas mandaram fora. Quando conseguiu entrar na área, Paulinho apareceu em velocidade e carimbou a trave. 

Quando o clássico caminhava para o empate, Hulk decretou a vitória do Atlético-MG no último lance. Em jogada individual, o atacante disparou do meio campo, foi avançando, tabelou com Paulinho e finalizou cruzado, aos 52 minutos de jogo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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