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PM reforça rondas em escolas e diretor pede que alunos retornem às aulas

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Fotos: Renato Andrade / Cidadeverde.com 

O Cidadeverde.com visitou nesta segunda (10/4) uma das escolas citadas nas ameaças que circulam através das redes sociais. O diretor Marcel Fernando, de uma escola no bairro Promorar, afirmou à reportagem que uma equipe da Polícia Militar esteve na escola nas primeiras horas de hoje e se comprometeu a reforçar o policiamento na área. 

Devido ao clima de tensão gerado pelas mensagens de ameaça, o diretor relatou que as aulas no dia de hoje foram suspensas. Segundo Fernando, dos 438 alunos matriculados na instituição, somente 36 compareceram, o que inviabilizou as aulas.

“Os policiais que estiveram aqui disseram que estariam dando suporte com mais intensidade nas escolas dessa região, após as ameaças. Vão passar mais vezes com viaturas e com motopatrulhamento. As aulas não foram suspensas, mas hoje não tivemos com ter devido a quantidade de alunos. Mas esperamos que os alunos retornem às aulas”, afirmou o diretor. 

Marcel Fernando destacou que a gestão escolar está fazendo de tudo para garantir a segurança dos alunos e dos professores. Segundo o diretor, as aulas devem ocorrer normalmente amanhã. 

Foto enviada ao Cidadeverde.com 

“Uma das mensagens que circulou já foi desmentida. Trata-se de uma mensagem que circulou no Rio de Janeiro e está sendo compartilhada como se fosse no Piauí. Mas isso não deixa de gerar um clima de tensão. Mas, queremos garantir aos pais que estamos tomando as medidas necessárias para proteger a escola”, completou o diretor. 

O comandante da Polícia Militar do 6º BPM, Sousa Lima, esteve na escola e repassou aos gestores da escola números telefônicos dos policiais que devem ser acionados em qualquer situação, para que a polícia consiga dar resposta em tempo hábil. 

 

Virgília

Hoje, pais, alunos e docentes das escolas da região irão promover uma vigília em frente a Igreja Santa Luzia, a partir das 17h. O intuito, segundo o comunicado que circula também através das redes sociais, o grupo vai pedir que as autoridades apurem e tomem medidas cabíveis contra as ameaças.

Segundo a polícia, as mensagens circulam há cerca de quinze dias no estado até agora não passam de trotes, fake news.

Criar e compartilhar fake news, desinformação, dependendo da mentira, do dano que causou, do contexto, ele pode ser enquadrado em vários crimes. Na hora de se informar, o cidadão deve levar em consideração fontes oficiais e confiáveis. 

 As mensagens estão circulando no Piauí e em outros estados, provocando apreensão nos pais de alunos. Até agora não há nenhuma confirmação. O governo do estado divulgou nota orientando os pais.  

 

 

Nataniel Lima
[email protected] 

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