Cidadeverde.com

Bento salva, Athletico-PR ganha e deixa Atlético-MG em situação delicada na Libertadores

Imprimir

Jogar contra o Atlético-MG ultimamente não vinha trazendo boas recordações aos torcedores do Athetico-PR. Depois de seis derrotas nos últimos sete confrontos, sendo quatro seguidas na Arena da Baixada, finalmente o time conseguiu espantar o fantasma mineiro e desencantar. 

Foto - Atlético-MG - Divulgação

Nesta terça-feira, em sua casa e com grande atuação do goleiro Bento, fez 2 a 1 pela segunda rodada da Copa Libertadores, se isolando na ponta do Grupo G e, de quebra, deixando o adversário em situação delicada após duas derrotas.

O clássico brasileiro foi bastante disputado, recheado de oportunidades de gols e com sufoco dos visitantes nos minutos finais.

Bento acabou se destacando no Athletico-PR, agora com quatro pontos, ao realizar grandes defesas, uma delas com Hyoran em sua cara já nos acréscimos, e ainda iniciar a jogada que resultou na expulsão de Mariano após impedir ataque promissor com falta em Thiago Andrade.

Alegria de um lado, preocupação do outro. A última vez que o Atlético-MG largou com duas derrotas na Libertadores foi em 2019, quando levou 1 a 0 de Cerro Porteño e Nacional-URU. A campanha na época foi bem ruim e o time acabou não se classificando às oitavas. 

Agora, terá de reagir de imediato se não quiser repetir o vexame. No dia 3 de maio, hospeda o Alianza Lima e depois de 20 dias terá o reencontro com os paranaenses, sob obrigação de somar seis pontos.

Antes de ir até Belo Horizonte, o Athletico-PR terá um grande teste no dia 4 de maio, ao visitar o Libertad em disputa que valerá a liderança isolada da chave. Os desafios começam já no fim de semana, na casa do Fluminense, pelo Brasileirão.

Vindo de quatro derrotas seguidas na Arena da Baixada diante do time mineiro, o Athletico sabia que um resultado positivo nesta terça-feira deixaria o oponente em situação delicada na chave - vinha de derrota por 1 a 0 diante do Libertad - e deixaria o time bem no Grupo G após empate na casa do Alianza Lima.

O começo do embate brasileiro foi elétrico e maluco. Paulinho, com somente um minuto, já exigiu defesa difícil de Bento. A resposta veio de imediato. Everson tentou afastar uma bola recuada e carimbou Rômulo. A bola passou raspando.

Em casa, o s paranaenses abriram o placar logo aos 6. Vitor Roque partiu para cima do marcador e bateu cruzado, no cantinho de Everson, que nada pôde fazer. Paulinho teve nova oportunidade e não foi feliz em jogo elétrico e com ataques e contragolpes.

Everson salvou o time mineiro de sofrer o segundo gol após batida de Khellven que desviou na defesa aos 26 minutos e quase o engana. Mandou para escanteio.

Após a cobrança e desvio de cabeça de Erick, a bola bateu na mão de Paulinho após resvalar seu corpo e o árbitro ficou aguardando por mais de quatro minutos uma análise do VAR. 

Acabou chamado ao monitor para ver o lance, em diversos ângulos e mais uma longa indefinição. Anotou a penalidade e ainda deu amarelo ao camisa 10 do Atlético. Terans bateu e ampliou após nove minutos de espera.

Antes do intervalo, Paulinho perderia sua terceira chance na partida. Bateu no peito de Bento e lamentou não ter conseguido superar o goleiro, que ainda defenderia uma pancada de Battaglia de fora da área. Do outro lado foi Everson quem brilhou em cabeçada de Rômulo.

Sem modificações e com as equipes mais atentas, a segunda etapa começou com mais batalhas no meio-campo. No perde e ganha, melhor para os paranaenses, com vantagem tranquila e com campo para tentar encaixar mos contragolpes.

Mas fazer passar o tempo parecia mais interessante aos mandantes, mais dispostos a evitar passar aperto.

Vendo sua equipe sofrer para superar a boa marcação, Eduardo Coudet foi para o tudo ou nada trocando o lateral-esquerdo Dodô pelo meia Hyoran. Queria mais peças no campo ofensivo.

Em uma batida de falta da aposta do técnico, a bola foi parar no fundo das redes. Mas a arbitragem, inicialmente, anotou impedimento de Jemerson, que disputou o lance. O VAR ratificou a marcação de campo.

A entrada de Hyoran fez o Atlético-MG crescer. E Paulinho, finalmente, conseguiu superar Bento. Hulk girou bem diante de Zé Ivaldo e deixou o companheiro cara a cara.

O toque sutil morreu no fundo das redes. O empate só não veio aos 26 porque Patrick bateu e o goleiro defendeu com os pés. Hulk também assustou em cobrança de falta forte de muito longe.

Mesmo com um a menos nos minutos finais - Mariano acabou expulso -, o Atlético ainda lutou pelo empate até o fim. Aos 46, Paulinho foi esperto, levou a melhor sobre o marcador e mandou para Hyoran empatar.

O meia bateu forte, no peito de Bento, e no rebote mandou nas alturas. Coudet reclamou muito da arbitragem após o apito final, enquanto os paranaenses celebravam.

Fonte: Estadão Conteúdo

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais