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Em Teresina, procuradores discutem combate a facções e atuação integrada

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Com o objetivo de discutir as melhores práticas de combate ao crime organizado e às facções criminosas, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) se reuniu nesta quinta-feira (11) em Teresina.

Entre as propostas discutidas está um maior compartilhamento de informações para fazer frente à criminalidade. O evento reuniu representantes das 27 unidades da federação. 

"O crime organizado já atua em vários estados brasileiro e até no exterior. E se o crime está organizado nós precisamos também nos organizar. E é esse o espírito dessa reunião", destaca Mário Luiz Sarrubbo, procurador-geral do Ministério Público de São Paulo.

Foto: MPPI

Este ano, o estado de São Paulo iniciou o compartilhamento do serviço de inteligência com os MPs e os GAECOS de todo o Brasil. "Nós temos um histórico de combate ao crime organizado, mas o mais importante é o trabalho de inteligência que realizamos e a partir desse ano estamos compartilhando com o MPs e os GAECOS de todo o Brasil", explicou o procurador. 

Segundo o procurador, o compartilhamento desse trabalho de inteligência tem sido responsável por alavancar investigações em todo o Brasil e, ainda, resultado no enfraquecimento das organizações criminosas, a exemplo da operação deflagrada na data de ontem, e outras que ainda vão acontecer pelo país. 

Operação em nível nacional 

A última operação realizada, em conjunto, reuniu 13 Ministérios Públicos e resultou na apreensão de drogas, dinheiro, armas e na prisão de mais de 150 pessoas.

"Na operação de ontem (10) foram apreendidas quantidades expressivas de drogas e armas e, o mais importante, foram presas pelo menos quatro grandes lideranças do crime organizado em todo o país.", explicou Mario Luiz Sarrubbo, procurador-geral de Justiça de São Paulo.

Entidade 

Durante o evento, a presidente do CNPG, Norma Cavalcanti, concluiu o mandato lembrando atribuições fundamentais do Ministério Público no estados. "Foi um trabalho de muita luta pelo fortalecimento da defesa do regime democrático e do ordenamento jurídico. Foi um trabalho unido de todo o Ministério Público nacional", destacou. 

Já o presidente eleito da entidade, Cézar Mattar, destacou que irá priorizar a defesa das prerrogativas do Ministério Público. "Vamos acirrar a atuação do Ministério Público por todos os rincões desse país. O combate à corrupção e principalmente o fortalecimento da área de direitos humanos", afirmou. 

 

Adriana Magalhães
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